FRAGRÂNCIAS FRANCESAS Solistas da Metropolitana Quinta-feira, 19 de dezembro, 18h30 Sociedade Portuguesa de Autores A música francesa da segunda metade do século XIX está povoada de figuras tão célebres como Fauré, Debussy, Gounod, Satie e Offenbach. Esta é uma pequena lista que aqui nos recorda a imensa vitalidade da atividade artística que então se vivia naquele país. A estes, podemos ainda acrescentar dois outros compositores que se juntam neste programa: Camille Saint-Saëns e Ernest Chausson. Cada um deles habita um universo criativo próprio, mas partilham afinidades estilísticas que se cruzam e identificam com a cultura musical francesa daquela época, sempre com sonoridades muito sóbrias, precisão técnica e uma expressão de afetos que não compromete a elegância e o poder encantatório. Assim acontece no Andante et Allegro de Ernest Chausson, um peça para clarinete e piano de 1881. Já a Sonata para os mesmos instrumentos assinada por Saint-Saëns é uma obra composta no último ano da sua vida – portanto, aos 86 anos de idade. Entramos assim pelo século XX adentro. Numa altura em que os protagonistas da música francesa já haviam mudado, Francis Poulenc eram um dos nomes mais destacados. Por sinal, também tinha o clarinete como um dos seus instrumentos de sopro preferidos. Recordando isso mesmo, os Solistas da Metropolitana interpretam uma obra de juventude, de 1918, e uma das suas derradeiras composições, datada de 1962, e estreada postumamente. Trata-se aqui, respetivamente, da Sonata para Dois Clarinetes e da Sonata para Clarinete e Piano. PROGRAMA E. Chausson - Andante et Allegro F. Poulenc - Sonata para Clarinete e Piano, Op. 184 F. Poulenc - Sonata para Dois Clarinetes, Op. 7 C. Saint-Saëns - Sonata para Clarinete e Piano, Op. 167 Nuno Silva, clarinete (1, 3, 4) Jorge Camacho, clarinete (2, 3) Savka Konjikusic, piano #Entradalivre