19 - 20 Dezembro 2019 Quinta e sexta-feira 21h30 O espetáculo contém algumas cenas que representam ferimentos autoinfligidos. Em inglês com legendagem em português Como é que circo e ballet caminham lado a lado? Florentina Holzinger responde a esta questão com virtuosismo físico e uma busca provocadora pela mulher perfeita. Em Apollon, a coreógrafa austríaca, juntamente com um elenco integralmente feminino, reinterpreta o ballet Apollon Musagète de George Balanchine, uma história patriarcal sobre o deus Apolo, que, nesta versão, é removido do seu trono com um sorriso no rosto. Holzinger usa esta peça neoclássica como ponto de partida para uma exploração impiedosa − tanto para o público quanto para as artistas − do voyeurismo, do culto do corpo, do sexismo e do génio artístico. Com uma estética que combina o freakshow e a live art dos anos 1960, Apollon oferece uma nova perspetiva sobre o fosso entre alta cultura e entretenimento popular. Florentina Holzinger explora no seu trabalho os diferentes modos de representação feminina e questiona as normas estabelecidas da fisicalidade da mulher. Os seus espetáculos são intensamente físicos e celebram a expressão plena da resistência e da força da vida: criativa, sexual, física e humorística. Dança Preço: 12€ < 25 anos: 5€ Sala Principal Duração: 90 min. Classificação Etária: M/18 Criação: Florentina Holzinger Com: Renée Copraij, Evelyn Frantti, Florentina Holzinger, Annina Lara, Maria Machaz, Xana Novais, Maria Netti Nüganen e Stephan Schneider Desenho de som: Stephan Schneider Dramaturgia: Sara Ostertag e Michele Rizzo Cenografia: Nikola Knežević Treino físico: Btissame Amadour Aconselhamento: Manu Scheiwiller e Fernando Belfiore Técnica: Bram Geldhof, Anne Meeussen e Maarten Van Trigt Produção: CAMPO Coprodução: Frascati Producties, La Bâtie – Festival de Genève, steirischer herbst, Münchner Kammerspiele, Sophiensaele, Mousonturm com o apoio de MA7 – Kulturabteilung der Stadt Wien Apoio à apresentação em Lisboa: Embaixada da Áustria In Apollon, Florentina Holzinger combines fin de siècle freakshow and 1960s live art, offering a new perspective on Balanchine’s choreography Apollon Musagète and the rupture between high art and entertainment culture. Through this humorous and furious destruction of a classical narrative Holzinger addresses the myth of this supposedly perfect woman, the artist herself. These perfect women – what do they even want?