19:00 até às 19:30
Máxima Intrínseca - Mariana Vitória + Francisco Antão

Máxima Intrínseca - Mariana Vitória + Francisco Antão

Em 1934 foram realizadas experiências com telescópios astronómicos onde se observou que a luz proveniente de uma fonte extensa apresentava características distintas da luz proveniente de um orifício ou fenda. Os resultados destes estudos permitiram estabelecer uma distinção entre luz espacialmente incoerente – proveniente de uma fonte natural extensa – e luz espacialmente coerente — proveniente de um ponto. Este trabalho propõe-se a explorar e manipular mecanismos de percepção visual e auditiva com suporte nas propriedades físicas do espaço (cúpula).

MÁXIMA INTRÍNSECA é um projecto que visa a criação de performances nos campos do áudio e do visual, contando com a colaboração de dois artistas em cada uma delas. As obras desenvolvidas actuam sobre o abstracto fazendo com que o mesmo seja livre de conceitos tirando o que é inerente à obra, um exercício de l’art pour l’art nos média. 

MARIANA VITÓRIA, artista multidisciplinar, é licenciada em Artes Plásticas, com especialização em Multimédia, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (2014-2018), e frequentou o curso de Design de Comunicação, com especialização em Design Gráfico na Escola Artística de Soares dos Reis (2011-2014). As noções de espaço, tempo, percepção e entropia e como estas são exploradas através de diferentes mecanismos constituem as suas áreas de estudo. A relação tecnologia-natureza  e a ideia de máquina enquanto extensão do ser humano e como meio de criação e destruição representam o corpo da sua prática artística. Recentemente o seu trabalho foi apresentado na revista Dose, Tetris, oMuseu – FBAUP, Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, e Galeria Solar – Vila do Conde.  

FRANCISCO ANTÃO é um estudante orientado para arte sonora, cuja prática artística gira em torno da criação de modelos, físicos ou simulados, que pretendem explorar o papel do objecto e do evento sónico, não só no con- texto de análise de cena auditiva, mas também inserido em estruturas sócio-culturais, tecnológicas e políticas. O seu percurso académico começou em Engenharia Electrotécnica e Computadores na FEUP e é licenciado em Som e Imagem na Escola das Artes da UCP, onde teve a oportunidade de estudar um semestre no Masters Programme in Sound na Aalto Shcool of Arts, Design and Architecture em Helsínquia, Finlândia. A sua peça “nome” foi apresentada no GNRation durante o Semibreve 2019.

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Contribuição: €3
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http://www.planetario.up.pt/maximaintrinseca
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