19:00 até às 22:00
Portugal Manuelino – Identidade e Mitologia 2

Portugal Manuelino – Identidade e Mitologia 2

O curso "Portugal Manuelino – Identidade e Mitologia 2" decorre de 7 de janeiro a 7 de fevereiro. Inscrições até 13 de dezembro, mais informação aqui: https://fcsh.unl.pt/outros-cursos/portugal-manuelino-identidade-e-mitologia-2/

OBJETIVOS
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Conduzir os formandos ao aprofundamento teórico da compreensão epistemológica do Portugal Manuelino e da sua relação histórico-cultural (como linguagem) com a a Literatura e a Tradição, as mitologias fundadoras e respetivos textos, enquanto ramo do conhecimento científico social e humano, e numa abordagem transdisciplinar da investigação histórico-cultural e da tradição simbológico-emblemática (em continuidade de ações formativas anteriores análogas realizadas sobre temas científicos complementares e interrelacionados).

 
PROGRAMA
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1. Apresentação geral:
Corpus: textos a trabalhar adequando-os às temáticas das aulas:
João de Barros, 1552, Crónica do Imperador Clarimundo, 1552.
Gil Vicente: Auto da Lusitânia, Auto da Alma, Autos das Barcas, Auto da Visitação; Orações e Hinos a Nossa Senhora;
Ordenações Manuelinas, O Direito e as Ordenações Manuelinas, Foral Novo e As Iluminuras de Livro Carmesin, 1502.
Garcia de Resende, Cancioneiro Geral por Andrée Crabbé Rocha, 1ª Ed., 1979.

2. E-Manuel: iconologia pontifical:
Contextualização histórico-biográfica e imagética simbólica (apresentação de diaporamas).
Reforço da Identidade no contexto de uma nova cultura humanística à luz dos descobrimentos.

3. Imagética textual: literatura e escritura:
Simbolicidade icónica patente em teatro, crónica, romance, poesia (João de Barros, Gil Vicente e Garcia de Resende)

4. Deuteronómio luso: Eterno Retorno:
Refundação nacional e hierarquização tipológico-legislativa estatal e municipal: implementação de novas leis (As Ordenações Manuelinas e Forais Novos).

5. Simbólica artística: estruturas e conteúdos:
Contextualização histórico-cultural e veiculação informativa em arquitetura, escultura, pintura, iluminura e ourivesaria: Mosteiro dos Jerónimos de Santa Maria de Belém, Convento de Cristo em Tomar, Custódia de Belém. (Leitura Nova e Livro Carmesin)

6. Sínteses conclusivas:
Sistematizações comentadas com reflexões dialogantes.

7. Avaliação (opcional):
Ensaio temático textual e/ou apresentação temática oral com diaporama.

 
BIBLIOGRAFIA
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Bastos, Fernando Pereira, Apontamentos sobre o Manuelino no Distrito de Lisboa, Imprensa Nacional, Casa da Moeda; Lisboa, 1990.
Carvalho, Artur Marques, Do Mosteiro dos Jerónimos de Belém, Termo de Lisboa, Imprensa Nacional, Lisboa, 1990.
Chorão, Maria José Mexia Bigotte e Deswarte, Silvye, Leitura Nova de D. Manuel I, Ed. Inapa, 2 vols, Lisboa, 1997.
Dias, Pedro, A Arquitectura Manuelina, Livraria Civilização, Porto, 1998.
Silva, José Sebastião, Os Descobrimentos e a Problemática Cultural do Século XVI, Editorial Presença, 1994, Lisboa.
Outros autores, cuja obra e artigos seja oportuno recomendar:
Jacinto Prado Coelho, João de Freitas Branco, José Augusto França e José Blanc de Portugal).
 
DOCENTES
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Maria de Fátima Bastos tem:
-  Licenciatura em Estudos Modernos-Variante Português-Francês;
– Pós graduação em Sociologia do Sagrado e do Pensamento Religioso;
– Mestrado em Literatura Medieval
– Área de Românicas;
– Pré-doutoramento em Literatura Contemporânea;
– Doutoramento em Literatura Tradicional e Oral;
– Área de Românicas.

Jorge de Matos tem:
– Licenciatura em História – Variante História da Arte;
– Pós-graduação em Sociologia do Sagrado e do Pensamento Religioso;
– Pós-graduação em Etnologia Portuguesa Contemporânea;
– Doutoramento “Honoris Causa” em História-Especialização em Estudos Olisiponenses e em Genealogia e Heráldica.

Teresa Araújo é Professora Associada com Agregação da NOVA FCSH. Leciona e dedica a sua investigação à literatura portuguesa, especialmente dos séculos XVII-XVIII e de tradição memorial. Neste âmbito, tem dirigido projetos de investigação financiados e, entre as suas últimas publicações, encontra-se “Ensinar por decreto e por “diálogo”: manuais oratorianos dos meados de Setecentos”, Limite. Revista de Estudios Portugueses y de la Lusofonía, 11.1 (2017) e “Avances hacia una más antigua edición del florilegio deTortajada”, Abenámar. Cuadernos de la Fundación Ramón Menéndez Pidal, 1 (2016).
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