17:00 até às 20:00
Trimurti - Artes Plásticas

Trimurti - Artes Plásticas

FILIPE GARCIA | KOSHAL HAMAL | JOH | SURESH K. NAIR 

A exposição TRIMÚRTI apresenta um diálogo possível entre as obras de dois artistas portugueses, um nepalês e um indiano. O nome da exposição remete para a grande tríade de deuses do panteão Hindu: Brahma, Vishnu e Shiva.

Suresh K Nair nasceu no estado de Kerala, Índia. Estudou no Institute of Mural Painting, no Guruvayur; no Film and Television Institute of India, na Pune and Visya Bharati University Santiniketan; na Tyler School of Art, na Temple University em Filadélfia, EUA. O artista alcançou grande notoriedade em circuitos artísticos tanto na Índia como no estrangeiro graças à sua Arte Pública. Já exibiu as suas obras tanto em cidades indianas como internacionalmente. Com a sua arte já percorreu países como o EUA o Nepal ou Bangladesh. Recebeu o prémio Kerala Latithakala (2005), atribuído pelo governo de Kerala. Obteve a Bolsa Elizabeth Green Shield (1997) e o Prémio Earth Day Network (2015 e 2018) de Washington, acompanhado da realização de programas de intercâmbio e projetos de pesquisa. Nair apresentou as suas performances com desenho baseadas em música no TEDex IIT na Universidade Hindu de Banaras, sob o tema “Ordem e Caos”, no Carnaval de Criatividade (CEC) na Universidade North Eastern Hill, Shillong, nos Festivais Meghalaya e Kabira em Varanasi. Com a sua arte e performance abordou questões sociais importantes como o ambiente, poluição de plástico, questões de divisão e migração. Suresh contribuiu para a consciencialização da comunidade com as suas práticas artísticas recentes e contribui para a pureza através de meios artísticos. Atualmente, ensina Arte Visual no Departamento de Pintura da Faculdade de Artes Visuais da Universidade Hindu de Banaras, Varanasi, Índia.

Koshal Hamal (n. 1988, Mugu) é um artista visual que lida com diversas ideias, meios e temas de uma forma bastante subtil. A apropriação e a amplitude das culturas visuais contemporâneas são as principais referências na sua prática artística. Hamal obteve o Bacharelato em Belas Artes (2011), Mestrado em Arte e Design pela Universidade Nacional de Beaconhouse (Beaconhouse National University), Lahore (2014), com uma bolsa de estudos de uma fundação Sul-Asiática. Os trabalhos de Hamal foram seleccionadas para múltiplas exposições de arte Sul-Asiática, nacional e internacionalmente, tendo incluído "POLYPTYCH”, SAARC, Lahore (2008); “Exposição de Fotografia de Documentário do Sul da Ásia”, Lahore (2010); “Novas Seleções: Sul da Ásia”, Galeria Thomas Erben, Nova Iorque (2012); “Dia Depois de Amanhã” (Prémio); Galeria de Arte Alhambra, Lahore (2012); “South Asian Artists: Imagining Our Future Together, Daca, Nova Delhi e Washington DC (2012): "Co Creative Connections 4", Galeria Geraldes da Silva, Portugal (2015); India Art Fair, Nova Delhi (2017); “Himalaia Art Festival”, Nepal Art Council, Kathmandu (2018), “Nepal Art Now”, Museu Welt, Viena (2019), Exposição Nacional de Belas Artes 2019 (com prémio especial); Academia de Belas Artes do Nepal, Kathmandu. Actualmente, Hamal é professor no Campus de Belas Artes da Universidade de Tribhuvan, Kathmandu, Nepal. 

N. Porto, 1973. Co criativo, meditativo, investigador, activista estático e dinâmico na apreensão e compreensão da estética interior e da ética exterior, na fronteira consciente da observação da sua efectiva complexidade.  Determinado centrado e informado das ilusões gerais, e das suas relações e falta de alteridade relacionais e comportamentais na formação da consciência e do olhar humano. Decidido e alegre na forma de fluir no discurso directo, experimental e criativo da real idade presente na acção. Viabiliza dentro dos diferentes contextos de que se ocupa e que problematiza, explorar relações de proximidade ética, estética, conceptual e espiritual, para dar a entender as inúmeras possibilidades de uma abordagem experimental e intuitiva, criando assim espaço para novas perspectivas e variáveis na definição das problemáticas da sincronicidade, do paradoxo e do presente na arte contemporânea. A sua obra mais recente assenta na abordagem ao pensamento não dual como meio mais alargado para a compreensão das questões relativas ao sujeito/criativo artista/objecto; sítio/lugar e não lugar da observação co criativa. 

Principais facetas de JOH – Jorge Humberto são o individualismo, o culto do genuíno e uma sede indefinida por uma aspiração mais transcendente da existência. Sua obra é autobiográfica – directamente ou de forma velada, de acordo com camadas estratificadas – e a apologia de um ser privilegiado (escolhido) e por conseguinte passível de ser considerado amoral e marginal. Este narcisismo pode conduzir a autodestruição, dor e ao prazer que bem se revelam em frequentes acidentes e/ou perdas de consciência, senão delírios de evasão e indizíveis manifestações irracionais ou místicas. A obra e o ser possuem um encarecimento de um viver antigo, nobre, apontando a uma Tradição que se renova em cada individuo, em cada ciclo, era, espaço e tempo.
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