Minoru Nagashima, 74 anos, vive em Portugal há 20 anos. Completamente apaixonado por Lisboa, em especial pela zona do Princípe Real, onde quase diariamente está a pintar. Numa manhã, Nagashima pode estar no jardim do Príncipe Real e à tarde em São Pedro de Alcântara, porque trabalha diferentes quadros ao mesmo tempo. No dia seguinte, volta a dividir-se entre os dois jardins lisboetas separados por algumas dezenas de metros, de manhã num, à tarde no outro, para poder pintar sempre com a mesma luz. A rotina repete-se durante sete a dez dias, o tempo que demora a terminar um quadro. A seguir, escolhe outros dois lugares da cidade separados por uma distância que consegue percorrer a pé, a Senhora do Monte e o Mosteiro de São Vicente de Fora, o Largo de Camões e a Calçada de São Francisco, o Cais do Sodré e a Rua do Alecrim, Alfama e a Sé Catedral, sítios escolhidos por si, quase sempre recantos da velha Lisboa, mais próximos do Tejo, ou que pinta em resposta a encomendas. Em Lisboa, fascina-o a luz, a paisagem, os socalcos da cidade, que lhe permite pintar paisagens a partir de cima, como prefere. Gosta do vinho, do peixe, de sardinhas assadas e também de cozido à portuguesa e de feijoada. Já viajou por todo o país, mas é Lisboa o sítio que o apaixona. Inaugura a sua exposição, na galeria da Cossoul, a 13 de Novembro, pelas 18h00, onde dá a conhecer através da sua arte a paixão que sente pela capital portuguesa. Em exposição até dia 30 de Novembro de 2019, de Terça a Sábado, das 15h às 21h.
