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Fernão de Magalhães e a descoberta da grandeza do mundo
Carta Universal de Diego Ribero - 1529

Fernão de Magalhães e a descoberta da grandeza do mundo

Centro de Congressos e Reuniões | Piso 1

A expedição de Fernão de Magalhães ficou célebre por um dos seus navios ter concluído a primeira viagem de circum-navegação da História, o que se deveu, sem dúvida, à competência excecional de Sebastião del Cano que comandou o navio sobrevivente desde as Filipinas até à Andaluzia, cometendo a proeza de atravessar o Índico por uma rota meridional capaz de acertar com as águas do Atlântico.

Antes, porém, e sob o comando de Fernão de Magalhães, a expedição realizou duas descobertas importantíssimas que alteraram profundamente o conhecimento da humanidade acerca da configuração do planeta, pois provou que era possível contornar o Novo Mundo pelo Sul e constatou a existência de um larguíssimo oceano até então desconhecido.

Assim, esta viagem resolveu de uma penada todas as dúvidas que nunca tinham sido resolvidas acerca do incerto Ocidente e que tinham ganhado maior premência desde que Cristóvão Colombo começou a definir os limites ocidentais do oceano Atlântico e finalmente percebeu-se a verdadeira dimensão do planeta.

É sobre este processo e a verdadeira importância da expedição de Fernão de Magalhães que versará este curso.


1.ª Sessão | 13 de fevereiro
Os descobrimentos quatrocentistas, ou o primeiro esboço do incerto ocidente (1434-1500)

2.ª Sessão | 20 de fevereiro
Vislumbres da verdadeira configuração do mundo (1500-1518)

3.ª Sessão | 27 de fevereiro
Fernão de Magalhães: o homem e o aventureiro sonhador (1480-1519)

4.ª Sessão | 5 de março
A glória e a tragédia de Fernão de Magalhães (1519-1521)


João Paulo Oliveira e Costa
João Paulo Oliveira e Costa nasceu em Lisboa a 1 de abril de 1962. É professor catedrático de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa desde 2009. É diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (CHAM) e tem uma vasta obra historiográfica em que se destacam as obras O Japão e o Cristianismo no Século XVI. Ensaios de História Luso-Nipónica (1999), D. Manuel I, um Príncipe do Renascimento (2005), Henrique, o Infante (2009), Mare Nostrum - Em Busca de Honra e Riqueza (2013) e História da Expansão e do Império Português (coordenador e coautor, 2014). Foi presidente da Associação de Amizade Portugal-Japão (2000-2005), tendo sido recentemente condecorado pelo Imperador do Japão com a Ordem do Sol Nascente. É autor dos romances O Império dos Pardais (2008), O Fio do Tempo (2010), O Cavaleiro de Olivença (2012), O Samurai Negro (2016) e Xogum – O Senhor do Japão (2018).


Fonte: https://www.ccb.pt/Default/pt/Programacao/LiteraturaEPensamento?a=1863
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