20:00 até às 22:00
Tempos Estranhos - Oficina de processo criativo com JP Cuenca

Tempos Estranhos - Oficina de processo criativo com JP Cuenca

30€
DESVELANDO O OLHAR (EM TEMPOS ESTRANHOS) é uma oficina de processo criativo - a partir da escrita de crônicas - desenvolvida pelo escritor e cineasta brasileiro João Paulo Cuenca.

O objetivo é despertar o olhar do narrador, muitas vezes adormecido em nós, a partir de exercícios práticos de observação e escrita. Nos encontros, serão feitas rápidas leituras entremeadas por bate-papo e escrita. 

O uso da crônica é apenas um dispositivo de criação e estudo de processo: a oficina funciona para igualmente para escritores de roteiro, conto, romance ou teatro.

*Informações extras:
Leitura recomendada: “As 100 melhores crônicas brasileiras” (ed. Objetiva), “A última Madrugada” (J.P. Cuenca, Ed. Leya)

Cronograma das aulas:

~ 1° encontro (16/10 - 20 às 22h)
Apresentação dos alunos, do professor, e primeiras discussões sobre o conceito de crônica como gênero. A pré-história da narrativa e da literatura. Textos de Ricardo Piglia, Antonio Candido, Fernando Sabino, Rubem Braga, entre outros.

~ 2° encontro (21/10 - 20 às 22h)
A cidade invade o texto — a estrutura narrativa como um cruzamento de caminhos entre a cidade e o escritor. Leitura, análise e exercício. As palavras da cidade: como captar a voz do outro e seu ritmo. Leitura, análise e exercício. Textos de João Antônio, Madame Satã (entrevista), Luis Fernando Veríssimo, Antonio Prata, entre outros.

* Investimento: 30€ 
por transferência bancária para
IBAN: PT50003503550003714483022

* Inscrições para valsavalsou@gmail.com

ATENÇÃO! 
as inscrições são limitadas - máximo de 15 participantes.

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sobre a oficina

DESVELANDO O OLHAR (EM TEMPOS ESTRANHOS) é uma oficina de processo criativo a partir da escrita de crônicas que desenvolvo desde 2004 e já ofereci em unidades do Sesc, Casa do Saber, Sala B_arco etc.

Trata-se de oficina composta por exercícios práticos de observação e escrita, onde os textos são entregues anonimamente e lidos pelo professor, estabelecendo um ambiente lúdico e bem-humorado, de troca constante — sem formalismos ou hierarquizações. Nos encontros, serão feitas rápidas leituras entremeadas por bate-papo e escrita. O objetivo é despertar o olhar do narrador, muitas vezes adormecido em nós.
O uso da crônica aqui é apenas um dispositivo de criação e estudo de processo: a oficina funciona para igualmente para escritores de roteiro, conto, romance ou teatro. As referências são variadas, de João do Rio a Rubem Braga, passando por cronistas contemporâneos. O curso começa com uma investigação sobre as primeiras formas de narrativa para depois explorar as peculiaridades da crônica como gênero literário. Desde o início a cidade invadirá o texto com seus personagens e diferentes vozes. Cada leitura dos textos propostos será comentada junto com alguns clássicos do gênero.

Metodologia: A partir das leituras em sala, exercícios de ficcionalização do cotidiano dos alunos são propostos para a produção de textos literários. Na segunda aula, será feita a leitura comentada de todas as crônicas e proposto um novo tema a ser desenvolvido pela turma.

(A dinâmica de entrega/leitura dos textos é anônima. Eles são escritos em casa. O participante pode levar o texto impresso (sem assinar) ou enviá-lo por email — nesse caso, eu imprimo também sem identificar ninguém (nem para mim mesmo, embaralho tudo). Os textos são lidos em classe, todos por mim, sem qualquer identificação. Os comentários são construtivos — o objetivo é sempre abrir portas e oferecer opções, a idéia nunca é ‘condenar’ ou julgar o texto. Pela minha experiência, é muito valioso que o autor ouça seu texto com a embocadura de um leitor externo. No meu método, nunca nenhum participante lê seu próprio texto. Às vezes um ou outro escritor se identifica depois da leitura, mas na maioria dos casos os autores do texto preferem ficar anônimos.)

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sobre João Paulo Cuenca

João Paulo Cuenca é escritor e cineasta, nascido no Rio de Janeiro em 1978. É autor dos romances “Corpo presente” (2003). “O dia Mastroianni” (2007), “O único final feliz para uma história de amor é um acidente” (2010) e “Descobri que estava morto” (2016).
Atualmente é Mestrando do programa de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP, em co-tutela com a Univesidade de Colônia.
Seus livros foram traduzidos para oito idiomas e tiveram os direitos comprados por onze países. “Descobri que estava morto” ganhou o Prêmio Machado de Assis de melhor romance outorgado pela Fundação Biblioteca Nacional em 2017 e foi um dos finalistas do Prêmio Jabuti do mesmo ano. Em 2007, foi selecionado pelo Festival de Hay um dos 39 jovens autores mais destacados da América Latina e em 2012 foi escolhido pela revista britânica Granta um dos 20 melhores romancistas brasileiros com menos de 40 anos.
Desde 2003 escreveu crônicas semanais para os principais jornais brasileiros como Jornal do Brasil, O Globo e Folha de São Paulo. Seu último pouso como colunista foi o The Intercept Brasil, portal de notícias lançado em 2014 por Glenn Greenwald e Laura Poitras. Uma antologia de suas crônicas foram reunidas na antologia “A última madrugada” (2012). Já colaborou para jornais como El País e Süddeutsche Zeitung.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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