Cine-Teatro de Alcobaça, João D'Oliva Monteiro
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CINEMA COM CONVIDADOS: RAIVA SESSÃO COM A PRESENÇA DE ACÁCIO DE ALMEIDA Diretor de fotografia do filme RAIVA Um dos mais profícuos e consagrados diretores de fotografia do cinema português, vencedor do Prémio Sophia para Melhor Fotografia pelo filme RAIVA. Título original: Raiva De: Sérgio Tréfaut Com: Sergi López, Catarina Wallenstein, Adriano Luz, Rogério Samora, Leonor Silveira, Isabel Ruth, Luís Miguel Cintra, Herman José Género: Drama POR/BRA/FRA, 2018, Cores, 84 min. | M/14 Década de 1950. A vida no Alentejo é difícil. Os trabalhadores rurais, sob o domínio dos grandes proprietários, trabalham de sol a sol e o que ganham muitas vezes não é suficiente para alimentar as suas famílias. Uma noite, depois de ser vítima de uma grande injustiça, um homem perde a razão e transforma-se num assassino… Com realização de Sérgio Tréfaut, “Raiva” é um filme a preto e branco que adapta ao grande ecrã a obra “Seara de Vento” (1958), de Manuel da Fonseca, um clássico do neo-realismo português sobre a pobreza, a opressão e as injustiças sociais que se inspirou num evento verídico acontecido em Beja, em 1930. O elenco, de luxo, conta com Hugo Bentes, Sergi López, Catarina Wallenstein, Rogério Samora, Adriano Luz, Leonor Silveira, Lia Gama, Isabel Ruth, Diogo Dória e Luís Miguel Cintra, entre outros. PÚBLICO Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=2VCOcqaEl9I ////////////////////////////////////////////////// ACÁCIO DE ALMEIDA É um nome histórico do Cinema Novo. É porventura o mais profícuo e consagrado diretor de fotografia do cinema português. Na sua carreira de mais de cem filmes, a sua arte chegou a outras cinematografias europeias, a França, Itália e Espanha. Nascido em S. João da Pesqueira, em 1938, radicou-se em Lisboa nos anos 50 para estudar cinema. Surge associado aos primeiros filmes de António de Macedo (Sete Balas para Selma, 1967, o seu primeiro trabalho como diretor de imagem), A. Cunha Telles (O Cerco, 1970), João César Monteiro (Fragmentos de um Filme-Esmola, 1972). Mas também a Oliveira (O Passado e o Presente, 1972) e, depois, praticamente a toda a obra do chileno Raoul Ruiz. Foi um dos fundadores do Centro Português de Cinema, em 1970, e a seguir ao 25 de Abril de 1974 foi bolseiro da Gulbenkian em Paris. Diz que a tecnologia digital cortou a relação "natural" que o operador anteriormente tinha com a câmara de filmar. A sua colaboração com realizadores internacionais, como Raoul Ruiz e outros, com que tem trabalhado com regularidade, dão-lhe reconhecimento internacional. Um dos seus trabalhos mais reconhecidos é o da fotografia de A Cidade Branca (1983) do realizador suíço Alain Tanner. Como diretor de fotografia tem no currículo mais de uma centena de títulos portugueses, de realizadores como João César Monteiro, Ricardo Costa, Jorge Silva Melo, António da Cunha Telles, Paulo Rocha, Seixas Santos, João Botelho, Manoel de Oliveira, José Fonseca e Costa, Pedro Costa, Teresa Vilaverde, Margarida Gil e Sérgio Treffaut. Detentor de dois Prémios Sophia de melhor cinematografia: Raiva (2019) e Se eu Fosse Ladrão, Roubava (2016). ////////////////////////////////////////////////// Terça, 15 de outubro, 21h00 Cine-Teatro de Alcobaça João D'Oliva Monteiro Entrada gratuita | Não há reservas | O levantamento do bilhete (que dá direito à entrada) só poderá ser efetuado no próprio dia | Limitado a 6 bilhetes por pessoa | info: 262 580 890
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