21:30 até às 17:15
Desmesura, de Hélia Correia

Desmesura, de Hélia Correia

ESTREIA A 10 DE OUTUBRO
no TCSB - Teatro da Cerca de São Bernardo, em Coimbra

TEATRO
Desmesura
de Hélia Correia
pel’A Escola da Noite

encenação Igor Lebreaud, Jarbas Bittencourt e Sofia Lobo
interpretação Ana Teresa Santos, Daniela Marques, Igor Lebreaud, Lucília Raimundo, Miguel Magalhães, Sofia Lobo
espaço cénico Carlos Júlio e Sofia Lobo 
direcção musical Jarbas Bittencourt 
figurinos Ana Rosa Assunção 
música original e espaço sonoro Jarbas Bittencourt e Zé Diogo
desenho de luz Danilo Pinto 
adereços Ana Rosa Assunção e Carlos Júlio
M/12 > 60′


“Desmesura – exercício com Medeia”, escrita em 2006 a partir da tragédia de Eurípides, insere-se na linha de revisitação dos textos clássicos seguida pela autora, na sequência de “Perdição – exercício sobre Antígona” (1988) e “O Rancor – exercício sobre Helena” (2000). 
Hélia Correia elimina nesta peça algumas personagens da tragédia original e acrescenta outras, mulheres. A acção situa-se num espaço que tradicionalmente lhes está destinado – a cozinha – e são personagens habitualmente sem voz – escravas – que confrontam a protagonista e o seu amor desmesurado, o seu ciúme, a sua reacção violenta à traição de Jasão. Para além de uma reflexão sobre a força avassaladora e incontrolável do amor e da sua proximidade à loucura, “Desmesura” é também um belíssimo poema sobre viagens forçadas, exílios, escravidão, sobre o peso dos juramentos, sobre o poder das línguas e da linguagem, sobre a importância das palavras.


HÉLIA CORREIA
Distinguida em 2015 com o Prémio Camões e recentemente galardoada com o Grande Prémio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores pela sua obra mais recente (“Um Bailarino na Batalha”), Hélia Correia (1949) é uma das mais destacadas escritoras portuguesas da actualidade.
A sua obra cruza vários géneros e estilos – romance, novela, conto, teatro, poesia – sendo-lhe reconhecido o gosto pela Antiguidade Clássica, com a qual dialoga através de um estilo próprio e inovador, impregnado de poesia. Por outro lado, salientava a ensaísta e professora universitária Rosa Maria Martelo em 2015, a escrita de Hélia é uma “escrita híbrida”, através da qual “consegue uma fuga ao realismo, mas sem nunca deixar de manter uma atenção muito directa ao mundo em que vivemos”. Hélia Correia – acrescenta – “articula o fantástico com as circunstâncias da nossa vida”.
Para além do Prémio Camões e do recente Prémio da APE, a escritora recebeu ainda, entre outros, o prémio PEN Clube em 2001 (pela sua obra de ficção “Lillias Fraser”) e prémio Correntes d’Escritas/Casino da Póvoa em 2013 com o livro de poesia “A Terceira Miséria”.

#DesmesuraHeliaCorreia
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