18:00 até às 20:00
Abertura - Poetry and Chaos de Franco 'Bifo' Berardi

Abertura - Poetry and Chaos de Franco "Bifo" Berardi

Grátis
Poetry and Chaos
Franco “Bifo” Berardi

12 outubro 
Sábado 18h


O capitalismo financeiro está a sufocar o mundo. Pode a poesia salvá-lo?
 
O conceito de espasmo caósmico em Guattari.
O que é um espasmo? Qual o significado da palavra “caosmose”?
A presente dominação global do capitalismo financeiro é causa de sufoco: não consigo respirar.
Respiração inspiração conspiração expiração
 
Sufoco: a aceleração do ritmo da produção semiótica
a devastação do ambiente físico do planeta
a devastação do ambiente psíquico.
Caos, desespero e etno-nacionalismo agressivo.
 
O que é o caos? O caos e o cérebro.
A poesia é uma forma de transformação do ritmo da respiração.
A poesia é uma forma de relação com o caos contemporâneo.

Franco “Bifo” Berardi

“Não consigo respirar” disse Eric Garner antes de morrer estrangulado por um polícia em 2014. Na conferência Poetry and Chaos, a partir do seu último livro, Breathing, o filósofo italiano Franco “Bifo” Berardi aborda o sentimento de sufoco que alastra por toda a parte, procurando ver a poesia como excesso, premonição de uma possível harmonia. Berardi foi uma figura de destaque do operaísmo, em particular na sua ala mais criativa e dedicada à experimentação com os média e a cultura. Fundou a Rádio Alice, primeira rádio livre em Itália e a revista A/traverso, que combinava maoísmo e dadaísmo numa crítica antiautoritária. Exilado em Paris, trabalhou com Félix Guattari em esquizoanálise. Desde os anos 1990 que o seu trabalho versa sobre a relação entre psicopatologia, tecnologias da informação e capitalismo.

Conferência 

Sala Manuela Porto

Entrada livre (sujeita à lotação) 
Streaming disponível no próprio dia em teatrodobairroalto.pt
Em inglês 
Duração 90 min.


A sense of suffocation grows everywhere. “I can't breathe,” said Eric Garner before dying strangled by a police officer in 2014.  Italian philosopher Franco “Bifo” Berardi’s Poetry and Chaos is a conference about the increasingly chaotic rhythm of our respiration, about the sense of suffocation that grows everywhere. Berardi tries to envision poetry as the excess of the field of signification, the premonition of a possible harmony inscribed in the present chaos.
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