21:00 até às 22:15
Hooman Sharifi ⁄ The dead live on in our dreams

Hooman Sharifi ⁄ The dead live on in our dreams

12€
Hooman Sharifi
The dead live on in our dreams [Estreia nacional]
Irão ⁄ Noruega

PALÁCIO DA BOLSA Salão Árabe
12.00€ • ≈1.10h • >12

Depois do imponente Salão Árabe do Palácio da Bolsa ter sido transformado em passerelle com Olivier Saillard, em 2017, e em palco para uma ópera-ballet com François Chaignaud & Nino Laisné, em 2018, chega a vez de Hooman Sharifi ser desafiado a ocupar este espaço emblemático da cidade. Sharifi é um coreógrafo norueguês, de origem persa, tendo começado a sua formação no hip hop e no street jazz, até estudar ballet clássico e se afirmar definitivamente na cena da dança contemporânea. “The dead live on in our dreams” é um solo partilhado com um músico, Arash Moradi, que se enraíza na experiência identitária do artista e nas suas transformações e manipulações. Neste trabalho que cruza dança, música persa e storytelling, o movimento é palavra e os sons tocados ao vivo são lugares que também criam outros lugares no momento presente. A estrutura musical e poética persa baseia-se na construção de frases fixas passadas de mestre para aluno que, depois de as assimilar, dá início à improvisação. A memória está inscrita no corpo, numa ação de queda, e gera um vocabulário novo que a cada apresentação, cria um novo espaço vital e harmónico com o público. Na visão de Hooman Sharifi, se queremos mudar o futuro, precisamos de explorar o passado e manipulá-lo para que a história se torne diferente, desde as histórias individuais até à própria história da humanidade. Como se de uma batalha amorosa se tratasse, o Salão Árabe será transformado numa arena e o espectador em testemunha dessa viagem nostálgica entre o passado e o imaginado.

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Hooman Sharifi é um coreógrafo norueguês com origens iranianas. Foi através do hip-hop que iniciou, durante a adolescência, a sua carreira na dança, tendo continuado os seus estudos em ballet clássico e moderno, nos seus vintes anos. Formou-se em coreografia na Academia Nacional de Artes de Oslo, e está particularmente interessado na expressão artística encontrada na interseção entre dança, teatro e a arte gráfica. Em 2000, criou a sua própria companhia, a Impure Company, que se distingue pelo enfoque que dá ao engajamento cívico e à política nas suas criações. A linguagem do movimento de Sharifi tende a ser fisicamente desafiadora, intensa e poderosa, explorando os sentimentos mais profundos por detrás do poder, dos sistemas políticos e da violência, através de movimentos precisos e de outros efeitos cénicos. Shariff foi nomeado diretor artístico da Carte Blanche em 2014 e permaneceu nesse cargo até agosto de 2018.

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Teatro Rivoli
Terça a Sexta 13h00 – 22h00
Sábado 14h30 – 22h00
Domingo - Encerrado exceto em dias de espetáculo
Em dias de espetáculo a bilheteira mantém-se aberta até 30 mins. após o início do mesmo.
Tel. 22 339 22 01
bilheteira.tmp@cm-porto.pt
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