Barreiro (cidade)
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A localização geográfica e os recursos naturais existentes no Barreiro conduziram o território à vocação industrial, ao longo da sua História. Banhada por dois rios – Coina e Tejo –, a povoação teve a sua génese na pesca, onde as marés e o vento foram aproveitados em engenhosos moinhos. Ainda hoje, falar do Barreiro é remeter para a memória da ligação ferroviária e fluvial entre o Norte e o Sul de Portugal a partir de meados de Oitocentos, ou do complexo da indústria química ali implantado no início do século XX. A paisagem urbana pós-industrial é marcada pela omnipresença das chaminés, a cidade está dividida pelo caminho-de-ferro e os bairros operários evocam esse passado. Num local – à partida – improvável, ergue-se o Mausoléu solitário de Alfredo da Silva, o “capitão da Indústria”, uma figura que continua polémica, mas que foi determinante no progresso industrial do Barreiro. Vamos explicar-lhe o porquê desta localização, a história (ou será lenda?) dos leões de bronze desaparecidos e ajudá-lo a interpretar o simbolismo deste monumento funerário desenhado por Cristino da Silva e decorado por painéis do escultor Leopoldo de Almeida. Resistência operária, política social das empresas e questões da salvaguarda patrimonial serão abordadas, convidando à discussão construtiva sobre este legado. No roteiro, iremos visitar o vastíssimo património industrial do Barreiro in situ, bem como o Museu Industrial Baía do Tejo, que guarda vestígios desta fabulosa narrativa, sobre o património técnico da cidade que já foi conhecida como a “universidade do trabalho”. Inscrições até 26 de setembro: geral@outrahistoria.pt 963 268 282 €10,00/ pessoa
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