A convergência da voz, saxofone e violoncelo, apresenta uma combinação única que expõe cada instrumento com uma vulnerabilidade vanguardista. Tal como um plano de fotografia close up, saturado com detalhes, o novo e distinto trio de Sara Serpa apresenta uma abordagem contemporânea na escrita para a voz, desafiando papéis tradicionais e destacando texturas cruas no jazz e música improvisada. Nunca perdendo de vista o elemento comum que une estes músicos, Serpa conta com dois improvisadores extremamente inovadores, possuidores de um som preciso e uma personalidade músical particular. Colectivamente, eles criam e expõem um close-up detalhado do mundo musical de Sara Serpa, executando composições sem palavras ou com textos por Virginia Wolf, Luce Irigaray e Ruy Bello. Inspirado em experimentação, mudança de identidades, e um filme de Kiarostami, o conceito do trio é comparado a um plano de Close Up: estar exposto e sem possibilidade de voltar atrás.
Sara Serpa voz e composição Ingrid Laubrock saxofones Erik Friedlander violoncelo
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