21:00 até às 20:45
Sarna

Sarna

de/by: Mark O’Rowe
tradução/translated by: Francisco Luís Parreira

encenação/directed by: João Cardoso

Howie Lee e Rookie Lee, as personagens de Sarna, de Mark O’Rowe, “iguais na Lee-nidade”, espelhos mútuos como o título original Howie the Rookie (1999) sugere, regressam na encenação de João Cardoso depois do sucesso de apresentações anteriores. O título Sarna revela-se feliz porque não só refere o núcleo metafórico desta peça, aquela que revelou O’Rowe, como sugere um contágio que se propaga pelas suas personagens e que as reúne sob um efeito de irmandade ou família. De certa forma, é também para a família, de sangue ou de gang, para a sua desagregação e violência, que as suas peças apontam. Os monólogos de Sarna dão-nos dois pontos de vista de uma mesma história, trágica e comovente, contada numa linguagem de autor, também ela contaminada, fora de qualquer convenção. E tão contagiada pelo jargão da rua, pela sua escatologia e misoginia, como pela poesia, literatura ou cinema. Ninguém fala como as suas personagens e o exercício muscular da linguagem é aqui posto a nu pelo virtuosismo de um só ator num espaço minimal. Somos testemunhas, confidentes e depositários das suas memórias, neste épico de bolso, marginal e sublime. “Isto agora é até ao tutano.”


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espaço cénico e figurinos/set design and costumes: Sissa Afonso
desenho de luz/lighting design: Filipe Pinheiro
banda sonora/soundtrack: Francisco Leal
produção executiva/executive production: Marta Lima

interpretação/cast: Pedro Frias

produção/produced by: ASSéDIO

estreia/opening 2Dez/Dec2016 Sala de Bolso (Porto)
dur. aprox./playing time: 1:45
M/16 anos/Ages 16 and up
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