Culturgest - Fundação CGD
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Mesa Redonda: Arquivo de filmes decoloniais Didi Cheeka Filipa César Fradique (Mário Bastos) Tamer El Said MODERAÇÃO Stefanie Schulte Strathaus ️ Entrada gratuita Saibam mais: http://bit.ly/filmesdecoloniais Organização Goethe-Institut Portugal Não são apenas os filmes que retratam as relações de poder – estas manifestam-se desde logo nos arquivos desses mesmos filmes: a história da preservação da película é marcada pela aspiração de conservar originais, atribuindo-lhes assim, enquanto herança cultural, um lugar no presente. Este conceito, moldado por valores ocidentais e assente na noção de um Estado-nação, determina o que deve ser classificado como património cultural e em que contexto deverá ser valorizado e transmitido. Face ao crescente número de filmes redescobertos em arquivos coloniais, bem como de documentação relativa tanto às lutas de libertação anticolonial, quanto aos esforços de construção das estruturas de um Estado, torna-se evidente que a preservação do filme não poderá ser reduzida à mera conservação das cópias de película. O próprio trabalho realizado diretamente sobre o material constitui, em si mesmo, uma prática social e política, que de algum modo reflete o papel de quem o realiza. O verdadeiro propósito de um discurso decolonial acerca dos arquivos consiste, pois, em colocar a ênfase no trabalho arquivístico, que só numa segunda fase irá gerar o artefacto. O painel aborda conceitos futuros do arquivo fílmico e questiona-se em que medida os cineastas, artistas e curadores contribuirão para esses conceitos. Serão eles os novos arquivistas? Stefanie Schulte Strathaus ////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////// TUDO PASSA, EXCETO O PASSADO Organização Goethe-Institut Portugal Saibam mais: http://bit.ly/tudopassaexcetoopassado No âmbito do projeto internacional Tudo passa, exceto o passado, o Goethe-Institut convidou investigadores e artistas internacionais para um debate sobre os arquivos cinematográficos pós-coloniais. Para além de um workshop destinado a especialistas, o projeto integra dois eventos públicos: uma mesa-redonda com o título Arquivo de filmes decoloniais e um ciclo de cinema e debates chamado Re-imaginar o arquivo pós-colonial. Estes eventos pretendem trazer para o espaço público questões centrais do debate que não dizem respeito apenas a arquivistas e investigadores do passado colonial, mas a toda a sociedade, por exemplo, em que medida o presente continua a ser moldado pelas estruturas coloniais de poder. Ainda na perspetiva do presente, pretende-se discutir a relação entre arquivo e poder, as atuais estratégias adotadas por arquivos a nível internacional, os desafios e perspetivas da reprodução digital, as abordagens artísticas ao material arquivado e as questões éticas e políticas inerentes a este trabalho. A mesa-redonda conta com a participação de Filipa César, Fradique, Didi Cheeka e Tamer El Said. A moderação estará a cargo de Stefanie Schulte Strathaus, codiretora do instituto Arsenal, de Berlim. O ciclo de cinema é comissariado por Maria do Carmo Piçarra com base em sugestões e no diálogo com os participantes do workshop. Desta forma, a pluralidade de posições defendidas no debate interno encontra também expressão no espaço público, nos três serões cinematográficos. CALENDÁRIO Mesa Redonda: Arquivo de filmes decoloniais 24 SET TER 18:30 Sessão de cinema e debates Re-imaginar o arquivo pós-colonial 25 SET QUA 21:30 26 SET QUI 21:30 27 SET SEX 18:30
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