Teatro Académico Gil Vicente (TAGV)
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Foi a investigação e o envolvimento com as protagonistas que levaram a autora a reler e reouvir um conjunto de letras e de ideias transmitido nestes anos que não estavam relatadas nem no discurso público sobre este domínio das música e cultura populares nem no campo científico dedicado ao estudo deste universo cultural. Este momento inicial de afirmação do RAP nas cultura e sociedade portuguesas ficou também marcado por um conjunto de outras desigualdades, a subvalorização e a não inscrição desses assuntos relatados nos repertórios e discursos falados das primeiras rappers, como a violência com base no género e o sexismo, motivou este livro. Por outro lado, a obra traz-nos uma abordagem nova, revendo os itinerários socioculturais dos primeiros rappers e depreendendo as suas contradições e paradoxos.
Soraia Simões de Andrade (Coimbra, 1976) historiadora musical, pós-Graduada em Estudos de Música Popular e Mestre em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da UNL. A história oral, a relação entre música e cultura populares com sociedade, memória e género são os universos em que têm incidido as suas investigações. É autora das obras “Passado–Presente. Uma Viagem ao Universo de Paulo de Carvalho” (2012) e “RAPublicar – a micro-história que fez história numa Lisboa adiada: 1986 – 1996” (2017). Mentora do portal Mural Sonoro, autora e realizadora do documentário “A Guitarra de Coimbra” (RTP2), foi distinguida com o prémio Megafone/Sociedade Portuguesa de Autores 2014.
Local Café TAGV
De Soraia Simões de Andrade
Edição Caleidoscópio
Apresentação Jorge Ferreira, Susan de Oliveira
Convidado/música ao vivo Rapper Muleca XIII
Fonte: https://tagv.pt/agenda/fixar-o-invisivel-os-primeiros-passos-do-rap-em-portugal-1986-1998/
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