UMA PEÇA DE TEATRO SOBRE A IMPORTÂNCIA DA LUTA DE CAROLINA BEATRIZ ÂNGELO PELOS DIREITOS DAS MULHERES NUMA SOCIEDADE MACHISTA.
Carolina Beatriz Ângelo chora a morte do seu marido Januário Gonçalves Barreto, também ele médico e companheiro de luta. Encontrou nesta perda ainda mais força para lutar pelos direitos das mulheres. Num país governado por homens, lutou pelo direito das mulheres ao voto. Carolina, consegue contornar a lei e torna-se a primeira mulher a votar em Portugal e em toda a Europa Central e do Sul, nas eleições de Maio de 1911. Morre aos 33 anos, 4 meses depois de ter enfrentado um parlamento e um governo que queriam que o direito de voto permanecesse masculino. Em 1913, o governo republicano altera novamente a lei, especificando que só os cidadãos do sexo masculino podiam votar, eleger e ser eleitos. Em 1931 é finalmente concedido o voto ao sexo feminino, mas não a todas as mulheres. Na realidade só depois de 43 anos de ditadura, depois da revolução de 25 de Abril de 1974 é que são abolidas todas as restrições ao direito ao voto das mulheres em Portugal.
Criação e Produção - Sincera Teatro Texto - Paula Pais Encenação - Paula Pais e Filipe Velez Interpretação - Paula Pais, Filipe Velez e Rafael Diaz Costa Interpretação Musical - António Barbosa Composição Musical - Tiago Velez Produção - Paula Pais, Carolina Varela e Filipe Velez Agradecimentos - Maria João Fagundes (bisneta de Carolina Beatriz Ângelo), UMAR, CIG e Polo Gaivotas Apoio - SPA, AGECOP
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