Ponto sem retorno de espaço e tempo em silêncio, sem filtros, sem bonecas de porcelana que te observam vidradas. Cheiram a memórias, histórias de alguém já em cinzas. Entro na casa pela janela partida, com os dois pés ao mesmo tempo, e inspiro aquele pó antigo, de velhos que já lá estiveram. Antes de mim pariam em pé, amavam-se em círculo nos cabelos entrelaçados da maré. Ainda a ouço lá ao longe enquanto visto o meu casaco de pêlos e invento palavras para o que não sinto. Porque o que sinto sei-o bem. Situo-o no meu corpo.
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