Há uma revolução em marcha no mundo das cervejas em Portugal. Em menos de dez anos, esta bebida milenar libertou-se da ditadura dum duopólio que, durante décadas, limitou a variedade de oferta, logo também de experiências sensoriais.
Hoje o número de novas marcas de cerveja artesanal já ultrapassa a centena, de norte a sul do país. É produzida através de processos artesanais, sem recurso a conservantes e em pequena escala se comparada com a industrial.
Multiplicam-se os sabores, os bares só com cerveja artesanal e os festivais cervejeiros por várias zonas do país e durante o ano inteiro.
O documentário “Primeira rodada – Cerveja Artesanal à portuguesa” mostra o estado da arte, em 2018/19, de 18 marcas portuguesas da bebida alcoólica mais popular do mundo.
Quem são os novos cervejeiros portugueses? O que os move? Como se inspiram? Até onde arriscam ir nesta aventura?
Importa fixar o vibrante arranque da história de um líquido que Jesus Cristo bebia, tal como o escritor português Afonso Cruz lembra ao escrever: “bebia cerveja, que sempre foi chamada de pão líquido, pois é verdadeiramente pão com água” (“Jesus Cristo bebia cerveja”, 2012).
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