Se as mulheres na Antiga Grécia fizeram greve ao sexo para obrigar os seus homens a regressar a casa e acabar com a guerra, porque é que a guerra ainda não acabou? A verdade é que naquela comédia de Aristófanes, a Lisístrata, as mulheres uniram-se e conseguiram acabar com a guerra entre Atenas e Esparta. Mas os ecos das suas vozes corajosas e obstinadas foram-se muitas vezes perdendo ao longo da História e a guerra foi sempre acontecendo. À voz daquelas mulheres da Grécia, outras vozes se lhes juntaram. Vozes de mulheres oprimidas das mais variadas formas, que foram encontrando outras formas de se fazer ouvir, às vezes, formas violentas. Resolvemos, então, colar estas vozes distintas e separadas por vinte e cinco séculos para refletirmos, hoje, sobre a Voz das Mulheres.
FICHA TÉCNICA Encenação: Sara de Castro e Rui M. Silva Elenco: Carla Ribeiro, Daniela Gaspar, Gabriel Bonifácio, Humberto Pinto, Joana Ferreira, Joana Mendes, Patrícia Rolo e Paulo Rodrigues
Figurinos: Ana Gameiro Desenho de Luz: João Alegrete Banda Sonora: Octávio Gaspar Música original: Dearté Cartaz: Rui Cavalheiro Agradecimentos: Isabel Rodrigues, Eugénia Valério, Rita Leitão e Paulo Gameiro
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