Exposição coletiva de 59 artistas, de diferentes nacionalidades e pertencendo a tradições estéticas muito distantes. A questão de fundo é: como aparece na arte aquilo que se perdeu, aquilo que se dá como desaparecimento? Será a lucidez diante da perda, a consciência aguda de um vazio, que define hoje a criação artística? Toda a arte do século XX está atravessada pela ruína desta evidência. Por um lado, trazendo objetos funcionais, com um significado e uma utilidade imanentes, para o interior do regime da aparição dos objetos artísticos. Foi o famoso caso do mictório de Marcel Duchamp. Pelo simples gesto de fazer aparecer como puro aparecer uma pia de urinol, colocando-o no centro de uma galeria de arte, Duchamp mostrava que qualquer coisa poderia ser transformada em obra de arte desde que se subordinasse aos dispositivos do puro aparecer.
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