14:00 até às 22:00
 "O Bairro" | Música

"O Bairro" | Música

O BAIRRO

A pluralidade e a liberdade cultural, social e ideológica, são o hino deste festival de hip hop que acontece, pelo segundo ano consecutivo, no “Artes à Rua”. Em 2019, de 22 a 25 de agosto, em atuações, concertos, conversas e encontros que ocorrem ao final da tarde e à noite em três locais eleitos, o Jardim Público, a Praça do Sertório e a Praça do Giraldo.
Évora sente e expressa a sua urbanidade como se toda a cidade fosse apenas um bairro, em que todos, habitantes e visitantes, estão em casa e não encontram entraves à sua criatividade. Para o espaço público traz-se música, palavras, instalações, projeções de vídeo e outras formas de arte pública, através das quais se aclama a cultura como forma de combater estigmas e preconceitos.
A cidade rende-se aos clamores do rap, às boas vibrações do beat e ao poder das rimas. Nomes grandes alinham-se ao lado de grupos emergentes, estes últimos atestando a potência do hip hop em Évora.

Plurality and cultural, social and ideological freedom are the anthem of this hip hop festival that takes place for the second year in a row, in “Artes à Rua” 2019, from August 22 to 25, in performances, concerts, conversations and meetings that take place in the late afternoon and evening, in three elected places, the Public Garden, Sertório Square and Giraldo Square.


ograma:
22 de agosto

oFaz-me um Beat Big Band – 22h00 – Praça do Giraldo

23 de agosto
Nevahbrainz - 18h00 - Jardim Público
Dealema + Papillon - 22h00 - Praça do Giraldo

24 de agosto
Mr Razor - 18h00 - Jardim Público
O bairro anthiphopopulismo: Badja MC + Paredes em Carne Viva - 21h00 - Praça do Sertório
Chullage + Allen Halloween - 22h00 - Praça do Giraldo

25 de agosto
Conversa com Rui Miguel Abreu - 16h00 - Jardim Público
2.ª Gaveta - 18h00 - Jardim Público

DJ É-me
DJ oficial da rádio Cidade FM, é premiado internacionalmente no scratch, em 2018 foi o representante português no maior campeonato mundial de turntablism, em que se especializou, e, além disso, amealhou também outros prémios lá por fora.
Inicia-se no hip hop e no djing nos anos 90, mas é depois de 2010 que, com estes estilos, e com a música eletrónica em geral, se torna um DJ requisitado por todo o país.

Faz-me um Beat Big Band
Os seus doze membros, naturais de Évora ou fortemente ligados à cidade, são todos rodados no rap e no hip hop, mas esta configuração, e este nome, são uma estreia no “Artes à Rua 2019”.
Para Bob O Vermelho, um dos seus mentores, a banda não tem rótulos, surge apenas da “vontade de fazer acontecer” e pode ser descrita como a “união perfeita entre melodia, rimas e os socalcos do vinil”.
Dos doze elementos em palco, cinco são MC – cantores de rap para os menos entendidos nesta gíria – e os restantes são, cada um deles: teclista, baixista, baterista, percussionista, guitarrista e DJ. A artista Cristina Viana completa a banda, desenhando e projetando imagens em vídeo, no seu habitual free style, em simultâneo com o fluir da música.


Nevahbrainz
A dupla Tchino e OSK - abreviatura do já se si nome artístico Oldskill - junta-se em Évora, em 2014, e mantém-se ativa até ao presente. Mandam muita atitude e muito som do Alentejo para fora e, lá de fora, recebem muitos incentivos à sua produção musical e à sua postura. Entrosam o hip-hop genuíno, oldschool, com as novas tendências. Tanto nas duas mixtapes que já editaram, como nos novos projetos que preparam, mesclam várias sonoridades, que vão do clássico boom-bap, ao trap mais cru, tudo enroupado no underground.
No “Artes à Rua 2019”, apresentam-se rodeados de convidados, para melhor dizer ao público como se escreve hip hop em alentejano.

Dealema
O hip hop português já se firmava e afirmava, mas era ainda jovem, quando, na década de 1990, no norte do país, na faixa Porto-Vila Nova de Gaia, uma junção de grupos origina os Dealema.
Os Factor X, constituídos por Mundo Segundo e DJ Guze, e os Fullashit, de Fuse e Expeão, fundem-se e agregam depois Maze, e estão criados os Dealema, cuja formação se mantém inalterada desde então. Músicos, cantores e declamadores sem papas na língua, os cinco membros da banda são também produtores.
A sua história, de quase 25 anos, mostra que o hip hop não tem raça nem cor de pele. Desde o início que o grupo tem tido colaborações, dentro e além-fronteiras, com artistas de renome do hip-hop, do soul e do funk.
Os Dealema atraem multidões e atenções mediáticas, convertem e fixam públicos. Reivindicam, reclamam e denunciam com rimas descaradas e com beats pesados, usando a arte para dar voz e para expor o que é abafado e calado.


Papillon
A sua energia e genuinidade fazem dele um dos mais bem cotados rappers portugueses. Polivalente, canta o amor e a dor, com tal autenticidade que, ao vivo, uma ligação muito íntima de imediato ao público.
“Deepak Looper”, o seu primeiro disco de estúdio, de longa duração, editado em 2018, foi para muitos especialistas o melhor álbum do ano. A produção executiva do mesmo foi de Slow J e teve colaborações como a dos artistas Plutónio, Holly, Lhast, Fumaxa ou Charlie Beats. Dessas parcerias surgiram os seus temas de destaque como “Iminente”, “Impasse” e “Impec”.
Em 2019, Papillon sobe aos palcos acompanhado dos músicos Luís Logrado na bateria; Vasco Ruivo, na guitarra, e DJ X Acto, continuando a profetizar que os sonhos, incluindo os mais profundos, podem concretizar-se.


Mr Razor
Hoje conta com mais de 17 anos de turntablism e distingue-se o meio artístico pela sua singularidade e independência. Antes, como Luís Daniel Bernardes, era um skater cuja cultura e cujo mundo em que cresce pertencem ao hip hop, e é esse universo que faz dele Mr Razor.
No fim dos anos de 1990 e inícios de 2000, foca-se no djing e no scratch. Cerca de dez anos depois, expande o seu espetro musical e é DJ regular nos grandes clubes de Portugal e surge ao lado de grandes MC. Os seus sets são, cada vez mais, bastantes fluidos e abrangentes, se a sua base é o hip hop, também incluem funk, rock, soul, blues e música eletrónica.

O BAIRRO ANTHIPHOPOPULISMO
Badja MC, com a força do rap, e os vídeo guerrilheiros Paredes em Carne Viva, com o poder da imagem, juntam-se para uma atuação no “Artes à Rua 2019”, para exorcizar demónios e aniquilar preconceitos. A arte, através da música e da projeção de imagens que querem ter o efeito de um grafiti, ainda que efémero, quer atravessar-se no caminho da população e provar que qualquer um pode fazer a diferença.
Mais que um concerto, este momento é uma intervenção, que decorre num bairro anthiphopopulismo, para relembrar que vivemos numa Europa de refugiados, terroristas e atentados, e que não deve haver receios de perguntar quem traz de volta a liberdade? Quem e como se afastam os medos?

CHULLAGE
O desenho de som, a composição de textos para teatro e os trabalhos em artes visuais, são algumas das áreas criativas a que Chullage atualmente se dedica. Mas é como rapper, dizedor e produtor que é certamente mais conhecido.
Originário da margem Sul do Tejo, de uma família de vinda de Cabo Verde, o artista tem já três álbuns editados e já colaborou com nomes relevantes do rap nacional e internacional.
Atualmente foca-se no seu projeto musical, “Prétu”, em que funde as suas origens e referências africanas com as suas influências eletrónicas e o seu pensamento crítico sobre o contexto político de áfrica e a sua diáspora; e no desenvolvimento do projecto de spoken word e vídeo “AKapella47”.


Allen Halloween
Nasce na Guiné, mas é a partir de Portugal, de Odivelas, que se torna um dos mais conhecidos e influentes rappers portugueses.
Allen Pires Sanhá é o seu nome próprio, que depois converte em Allen Halloween, ao começar a usar o poder da sua voz grave e a sua criatividade e ousadia em rimas que nada escondem sobre questões que tornam o mundo que o viu crescer, e em que ele cresceu como artista, um lugar menos bom para viver, como violência, a pobreza ou as drogas.
Apelidado de rapper underground, inicia a sua carreira musical em 1995, desde logo começando também a compor música e a escrever letras. É um dos fundadores da YK (Youth Kriminals), em 1999, e edita o primeiro álbum intitulado, “Projecto Mary Witch”, em 2006. A este somou depois outros dois discos de estúdio, “A Árvore Kriminal” e “Híbrido”.
Para muitos uma lenda do hip hop nacional, prepara atualmente o seu primeiro projeto acústico, “Unplugueto”, com reinterpretações de temas antigos e outros inéditos.


2.ª GAVETA
Cachapa verseja e canta e DJ SIMS instrumentaliza e dá a música. Juntos são esta gaveta em que cabe o sampling, o scratch, a punchline e a egotrip, que tão bem se agarram ao hip hop, mas também a valorização da introspeção e da autoanálise, resultantes da busca de respostas e significados. Dois artistas em palco, uma só viagem, de interrogações, transformações e aceitação.

Organização: Câmara Municipal de Évora - Festival Artes à Rua


Fonte: http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/O-Bairro--Música.aspx
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