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Joaquim Marques, Letícia Barreto e Maia Horta

Joaquim Marques, Letícia Barreto e Maia Horta

vários horários

O título da exposição é alusiva ao diário escrito pelo realizador alemão Werner Herzog aquando da rodagem do épico filme "Fitzcarraldo". Um sonho de conquista que se transforma em inutilidade. Na cena mais emblemática do filme, um barco a vapor é puxado por dezenas de indígenas montanha acima num esforço digno de Sísifo. Fazer uma reflexão sobre o binómio utopia/distopia é confrontar-mo-nos com a condição humana, pois a história da humanidade afigura-se como uma sequência interminável de sonhos, visões, ilusões, mitologias, religiões, ideologias, etc. com implicações na atualidade.

Os projetos apresentados por Maia Horta, Letícia Barreto e Joaquim Marques revelam ora com ironia, ora com perspicácia, o quão curta é a distância entre os sonhos e as ilusões.

Joaquim Marques inspira-se diretamente no filme "Fitzcarraldo" para criar sua série "Waiting for Caruso". As pinturas apresentam paisagens interiores, miragens utópicas e distópicas que se confundem com o delírio da selva tropical sufocante.

Maia Horta propõe a criação de pinturas a partir do cruzamento entre dois génios da arte, num exercício de apropriações, citações, e referências da história da Arte e que questionam o próprio conceito do original, da origem da obra de arte. O resultado final desse sonho utópico nem sempre corresponde ao imaginado, e o trabalho aplicado por vezes é inútil.

Letícia Barreto propõe uma reflexão sobre a construção dos imaginários coloniais a partir de imagens históricas de artistas viajantes no Brasil colonial e sobretudo das fotografias chamadas "etnográficas".


Fonte: https://agendalx.pt/events/event/joaquim-marques-leticia-barreto-e-maia-horta/
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