Uma criação de João Miguel Mota / Teatro Experimental do Porto (TEP)
“Quando voltou do outro lado – depois de estar internado num hospital meses a fio – Cazuza avisou: Eu vi a cara da morte e ela estava viva. Cazuza é uma das vozes da geração perdida na grande epidemia de HIV dos anos 80. Uma geração que nunca chegou a envelhecer, confrontada com a sua própria finitude desde o fim da adolescência, cujo modo de vida foi apontado como razão e raiz de uma doença que a dizimou – e dizima ainda.
A Cara da Morte Estava Viva é um projeto antigo de João Miguel Mota, que procura sentidos e lugares em corpos queer. Partindo da música de Cazuza – que acompanha o ator há já muitos anos – e passando por autores queer cujas obras evocam a luta contra o tempo que corre e o corpo resistente ao seu próprio fim, o espetáculo parte de acontecimentos e memórias que se cruzam com outros autores, procurando na música o espaço de existência e expressão.”
FICHA TÉCNICA Uma criação JOÃO MIGUEL MOTA/TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP) Apoio Dramatúrgico: Raquel S. Interpretação: João Miguel Mota Direção de Atores: Romeu Costa Cenografia e Figurinos: Catarina Barros Assistência de Cenografia e Figurinos: Susana Paixão Desenho de Luz: Francisco Campos e Renato Marinho Direção Musical/ Guitarra: Gabriel Muzak Bateria: Felipe Bastos Desenho de Som: Francisco M. Caseiro Imagem: Studio Bruto
Coprodução Teatro Experimental do Porto e Teatro Municipal de Matosinhos Constantino Nery
Preço dos bilhetes 7,50€. Para crianças até aos 14 anos, estudantes e maiores de 65 anos: 5€, Desconto de 20% para compras superiores a 10 bilhetes.
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