Maria Giulia Pinheiro traz a Lisboa a Ciranda: Jogo de Palavra Falada Ciranda é um poetry slam em que cada participante escolhe um escritor ou uma escritora que já não está entre nós para ler com três rodadas com apresentações de até três minutos cada, este jogo propõe a aproximação e fricção entre a tradição e a contemporaneidade e surgiu do desejo de arejar a memória dos textos de grandes escritores, trazendo a força de artistas contemporâneos para presentificá-los nessa edição: Carlos Portalegre Martins lê Sophia de Mello Breyner Andresen Daniela Belmiro lê Hilda Hilst Irma Estopiñà lê Blanca Varela Lígia Reyes lê Sylvia Plath Marina Ferraz lê Florbela Espanca Marinho Pina lê Orlanda Amarílis Patrícia Paula Marques lê Paula Almada Negreiros Ricardo Da Mata lê Cecília Meirelles Tatiana Cobbett lê Clarice Lispector Vanessa Oliveira lê Natália Correia * não esqueçam que nesse dia também temos a banquinha da Livros na Praça, com uma incrível seleção de publicações à venda na Take This Waltz, a nossa loja <3 ||||| sobre a Ciranda: Jogo de Palavra Falada poetry slam é um campeonato de poesia falada criado em 1986 em um bar de jazz em Chicago, pelo grupo Chicago Poetry Ensemble, como tentativa de popularizar a poesia falada. a modalidade chegou no Brasil em 2008 e, nos últimos anos, se tornou um fenômeno cultural, com mais de 30 núcleos de organização autônoma espalhados pelo país e edições com público fiel. em Portugal são, segundo o SLAM PORTUGAL, nove organizações de Slam autônomas em plena potência por todo o país. Ciranda junta, assim, a força da forma do poetry slam à tradição de textos clássicos (ou não). criado pelas poetas Anna Zêpa e Maria Giulia Pinheiro, frequentadoras do movimento de saraus e slams desde 2010, o Ciranda se apropria do formato do jogo para propor uma aproximação entre aqueles que produzem agora e aqueles que já produziram e continuam existindo através de suas obras. “Quando a gente lê alguém, se aproxima dele. é como se conversássemos com o livro. assim como dialogamos com as autoras e autores contemporâneos, é gostoso ouvir a voz de quem veio antes”, conta Maria Giulia Pinheiro. “Como seria Clarice Lispector, Hilda Hilst, Carolina Maria de Jesus, Audre Lorde e tantos outros e outras em um slam? Pois bem, queremos saber isso!”, complementa Anna Zêpa. o Ciranda: jogo de palavra falada visa também fomentar a leitura dos clássicos, além de a produção contemporânea, ancorada nos grandes que vieram antes de nós. com apresentação de Anna Zêpa e/ou Maria Giulia Pinheiro, o Ciranda: jogo de palavra falada terá três rodadas, em que cada artista contemporâneo vai defender um texto de até três minutos do escritor que escolheu representar. após cada apresentação, cinco jurados escolhidos na plateia darão notas. ao fim das três rodas, o artista que somar a maior quantidade de pontos irá presentear alguém da plateia com um livro. afinal, o maior prêmio que temos é ler e seremos lidos. --- [ lembrando: VALSA é uma associação cultural sem fins lucrativos - a entrada é livre, restrita à associades ] [ queres ser um associade? faça o registro diretamente no nosso balcão rosa! cota anual de € 2 ] [ reminder: VALSA is a non-profit cultural association - entrance is free, restricted to members ] [ wanna be a member? register and get the membership at the bar! annual fee € 2 ] o evento é gratuito, mas ao final do concerto passamos a nossa caixa do feijão para contribuições livres. sugestão: 5€.
