20:00 até às 23:00
NÃO, SOMOS DAQUI | performance de Welket Bungué

NÃO, SOMOS DAQUI | performance de Welket Bungué

'NÃO, SOMOS DAQUI' 
performance de Welket Bungué
DIA 10 DE AGOSTO ÀS 20H 

ENSAIO GERAL PÚBLICO DIA 9 DE AGOSTO ÀS 18H

'NÃO, SOMOS DAQUI' é uma performance criada por Welket Bungué baseada no caso da cidadã Cláudia da Silva Ferreira, moradora da comunidade/favela de Congonhas na zona norte do Rio de Janeiro que foi mortalmente baleada por policias militares na manhã de 16 de Março de 2014. "Não Somos Daqui, ou, Somos Daqui, entenda como melhor lhe soar. Eu tenho em mim crenças disruptivas que passam por deslocar a ideia de pertença nacionalista, ou colonização pratriarcalista euro-centrada, venha a nós a novidade que não quer ser ouvida, dissolva-se a língua, a cor da pele, o trato politizado, o corpo fala e a sua existência é resistência. Quis eu aqui reunir, artistas da diáspora africana em Lisboa, como quadros complexos, pincelados com as cores da vida, dos sonhos, e da História convencionada. Sem tempo a perder, com bastante fúria e vitalidade, a juventude afrodescendente, renascida e presente – recusa-se a aceitar o exílio da Arte, da Comunicação, da Individualidade, da Participação Ativa nos temas de importância pública-civil e muito menos se irá conter perante o exílio da sua Existência. Não, Somos Daqui e é daqui que vamos falar para o mundo."
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PERFORMERS
Nuria Semedo
Rolaisa Embaló
Joãozinho da Costa

ARTISTAS CONVIDADOS
Cleo Tavares
Isabél Zuaa
Paulo Pascoal

TEXTO, CONCEÇÃO E DIREÇÃO
Welket Bungué

CITAÇÕES E EXCERTOS
Achile Mbembe citado no artigo 'Tecer redes à procura de um novo mapeamento cognitivo contrarracista' in site BUALA, por Miguel de Barros (publicado a 11 Julho 2019) | Flora Gomes em vídeo 'Entrevista com Flora Gomes - Cineasta Africano' in site YouTube, por Paulo Carrano e Javier Lifschitz (publicado a 27 Agosto 2016)

VÍDEO
Felipe Drehmer

EDIÇÃO
Welket Bungué

MÚSICAS
António Bartolomeu

ASSISTÊNCIA ARTÍSTICA
Sofia Berberan

PRODUÇÃO
Kussa Productions
Hangar Centro de Pesquisa
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Welket Bungué é de origem balanta e guineense-português, nasceu em Xitole (Guiné-Bissau) a 7 de Fevereiro de 1988. Filho de emigrantes, Welket iniciou a sua formação artística em 2005. É licenciado em Teatro no ramo de Atores (ESTC/Lisboa) e pós-graduado em Performance (UniRio/RJ), é Membro Permanente da Academia Portuguesa de Cinema desde 2015. Realizou as curtas-metragens MENSAGEM, WOODGREEN e BASTIEN no qual foi distinguido pelo 'Prémio de Melhor Ator' e 'Melhor Primeira Obra' nos prémios Shortcutz 2017. É também locutor para entidades internacionais, desenvolve Escrita Dramática, Argumento de Cinema, Performances e Teatro. Atualmente vive entre o Rio de Janeiro e Berlim.


Núria Cabral, 20 anos, portuguesa de ascendência cabo-verdiana. Trabalha como atriz profissional desde 2016, é formada pelo Curso Artes do Espetáculo e Interpretação do Instituto para o Desenvolvimento Social (IDS) com direção artística de Maria do Céu Guerra. Assistente de cena no espetáculo 'O Principezinho' encenado por Paulo Cintrão. Assistente de cena no espetáculo 'A casa de Bernarda Alba' encenado por João Ascenso. Atriz no espetáculo 'As Aventuras de Tom Sawyer' onde desempenha o papel de Amy, encenado por Paulo Cintrão. Atriz no espetáculo 'Gladiadores' encenado por Rita Lello.


Rolaisa Furtado Embaló, 21 anos . Nascida e criada em Portugal sob uma criação tradicionalmente africana, descendente de pai guineense e mãe cabo-verdiana. Em 2016 ingressou como atriz no Grupo de Teatro NTOPÉ, onde começou a atuar profissionalmente em “Aquilo que Somos” encenado por Carina Silva. Depois atuou em “Jornalismo Amadorismo Hipnotismo“ no D. Maria II com encenação de Rui Catalão, “Último Slow“ encenado por Rui Catalão, e no cinema atuou em “O que sobrou de mim” curta-metragem de Madiu Furtado. Concluiu a Formação de Atores da Guilherme Cossoul (2019) com o espetáculo “A Casa de Bernarda Alba“ encenado por Vicente Morais.


Joãozinho Costa, nasceu na Guiné-Bissau e chegou a Portugal com 11 anos de idade, no entanto sou português. É ator associado e co-fundador do Grupo de Teatro NTOPÉ desde 2013, tendo já realizado os espetáculos 'Olha o Bafo', 'Aquilo que somos'. Em 2015 começou a atuar profissionalmente nas produções “E Agora Nós”, “Assembleia”, “Último Slow” ou “A Rapariga Mandjako” encenados por Rui Catalão, também atuou em “Histórias em Viagem” encenado por António Oliveira e Julieta Rodrigues.
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