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Rocío Márquez
Rocío Márquez

Rocío Márquez

Pequeno Auditório

Aclamada pela imprensa como «a voz da nova geração de canto flamenco», Rocío Márquez é uma das referências maiores do flamenco contemporâneo. Dona de uma voz prodigiosa, uma carreira construída passo a passo e uma educação sólida, Márquez foi galardoada em 2008 com um dos mais prestigiados prémios do flamenco, «Lámpara Minera», tendo sido ainda distinguida com outros importantes prémios como o «Coups de Coeur de l’Académie de Charles Cros» (França, 2013).

A sua personalidade inquieta e a sua enorme curiosidade são evidentes na sua discografia, que mostra transversalmente tão grande amor pela tradição do flamenco como uma necessidade premente de ampliar os limites da mesma tradição, explorando e experimentando com melodias, instrumentação, arranjos e as letras. Assim, a partir da estreia em Aquí y Ahora (2009), os seus álbuns são a crónica de uma decolagem – Claridad (2012), el Niño (2014), Firmamento (2017), Visto en El Jueves (2019) e a colaboração com Fahmi Alqhai, Diálogos de viejos y nuevos sones (2018) – e mostram-nos uma artista numa busca contínua de si mesma através da música. Em 2014, Márquez gravou para a Deutsche Gramophone Falla: La Vida Breve (2014) com a Orquestra Nacional Espanhola dirigida pelo maestro Josep Pons.

Já atuou em alguns dos mais emblemáticos palcos internacionais – Teatro Real de Madrid, Palau de la Música de Barcelona, Bienal de Flamenco de Sevilha, La Zarzuela, Shakespeare’s Globe (Londres), Olympia (Paris), Philharmonie (Luxemburgo), Dusseldorf Opera – assim como em importantes festivais, entre os quais o Monkey Week e o Primavera Sound (Barcelona) onde apresentou o aclamado El Niño.

A sua inquietude criativa levou-a a dividir o palco com Jorge Drexler, com quem estreou Aquiles Puentes Subtilles, em 2018, Rosa Torres Pardo, Arcángel, Carmen Linares ou José Manuel Zapata, da mesma forma que gravou com The New Raemon, Christina Rosenvinge, Kiko Veneno, Albert Plá, Dani de Morón, Diego Carrasco ou Refree.

Rocío Márquez chega a Portugal para apresentar o seu novo disco, Visto en El Jueves, álbum em que propõe um exercício de memória. Uma reflexão crítica sobre o conceito de autoria através de um repertório em que o fosso entre flamenco e não flamenco e o canto e a canção, está desfocada. Encontramos, desta maneira, versões de canções de grandes artistas, bem como estilos de flamenco recriados.

Rocío Márquez está claramente na família dos renovadores do flamenco onde se afirma com uma visão nobre e popular desta arte.


Voz Rocío Márquez
Guitarra Juan Antonio Suárez ‘Canito’
Percussão Agustín Diassera
Som Manuel González de Tánago
Iluminação Luís Moreira (Tela Negra)
Produção executiva Paulo Sousa Martins


Parceria CCB | Locomotiva Azul


Fonte: https://www.ccb.pt/Default/pt/Programacao/Musica?a=1819
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