Eduardo Guerrero (1983, Cádis) estuda Dança Espanhola no Conservatório de Dança de Cádis, para mais tarde ampliar os seus conhecimentos de dança contemporânea com David Greenall e de dança clássica com Monstserrat Marín. Em 2002 começa a trabalhar com grandes artistas do panorama nacional, que valorizam a sua inquestionável qualidade, a sua capacidade física e a sua técnica refinada. Em 2011 com a sua própia coreografia "Mayo", ganha o primeiro prémio do Concurso Coreográfico de Conservatórios Profissionais. Entre os numerosos prémios que asseguram a sua trajetória, mencionamos o primeiro prémio de baile do prestigiado Festival de las Minas de la Unión 2013, o prémio mais importante do flamenco, que consolidou a sua consagração. Em 2017 o seu espetáculo "Guerrero" ganha o Prémio do Público, do Festival de Jerez. É o momento deste grande bailarino que, com uma estética atual, um profundo conhecimento da essência do flamenco, o talento, o físico poderoso e grande carisma, triunfa onde dança. A crítica destaca a sua técnica e sapateado poderoso, as suas voltas perfeitas e sobretudo, nunca perde a elegância, que é o seu selo de identidade. "Guerrero" No século IV a.c, o general Sun Tzu escreveu um livro de estratégia militar - A Arte da Guerra - no qual afirmou: "A melhor vitória é vencer sem combater", e é o que acontece no teatro de operações do amor. Esse é o cenário escolhido por Eduardo Guerrero para o seu novo espetáculo, que tem como título, o seu apelido. Neste espetáculo, Eduardo centra a sua relação com as mulheres nesse território limite onde o sentimento convive com a sensualidade. É em linhas gerais, o seu pretexto: fazer da guerra uma arte. Este espetáculo marca, sem dúvida, "um antes e um depois" na sua trajetória.