11:00 até às 23:55
 Transiberia Mundi - Espanha, Marrocos e Portugal

Transiberia Mundi - Espanha, Marrocos e Portugal

TRANSIBERIA MUNDI 
O programa Transiberia Mundi, para o Artes à Rua em Évora, explora as relações musicais entre a Península Ibérica, o resto da Europa e o mundo, com foco nas sonoridades ibero-americanas. Mas assim como é importante perceber a relação entre os cantos sufis do Magrebe e o Cante Alentejano, também é importante constatar como as músicas ibéricas vivem ainda em lugares onde teve uma importante presença, como em Goa, na Índia. Estas relações, muitas delas ainda por explorar, são o fio condutor de parte da programação, no entanto inclusiva de outras propostas pela sua qualidade referencial e pelo seu poder de tradução de complexos cruzamentos culturais através dessa linguagem universal que é a música.


PROGRAMA


DIA 1 - Quinta-feira (Praça do Sertório)
21h30 - ENTAVÍA
22h30 - OSSOS D’OUVIDO

DIA 2 - Sexta-feira
11h00 - WORKSHOP ENTAVÍA: PERCUSSÃO TRADICIONAL PARA TODOS OS PÚBLICOS (Igreja de S. Vicente)
21h30 – Tcheka (Praça do Sertório)
22h30 - IRENE ATIENZA (Praça do Sertório)

DIA 3 – Sábado
11h00 - PALESTRA ARACELI TZIGANE – “O primeiro passo: captar a atenção! Dicas para artistas e managers.” (Igreja de S. Vicente)
17h30 - PALESTRA DE EDUARDO PANIAGUA (antecede o concerto) – “Três Culturas na Música do Al-Andalus.” (Igreja de S. Vicente)
18h30 - CANTICOS MÍSTICOS SUFIS (Igreja de São Vicente)
21h30 – VIGÜELA (Praça do Sertório)
22h30 - VENGA VENGA (Praça do Sertório)

DIA 4 – Domingo
11h00 - WORKSHOP DE DANÇA COM VIGÜELA (Igreja de São Vicente)
21h30 – PELUJANCANU (Praça do Giraldo)
22h30 - AL-MU’TAMID (Praça do Giraldo)

IRENE ATIENZA: Irene Atienza viaja constantemente entre duas das maiores tradições musicais do mundo: as da Espanha e do Brasil. As suas interpretações de boleros, fados, tangos, sambas e bossa-nova mergulham na forma dessas tradições sem se deixarem limitar por elas. A voz de Atienza leva a sua rica herança cultural a novos públicos, celebrando o cruzamento de culturas que a define. A simplicidade combinada com a forte presença artística da cantora, envolvem o público em performances de rara intimidade e sensualidade. Quando Irene canta, não se sabe mais onde começa a Espanha e termina o Brasil. Ela faz seu próprio país em algum lugar entre os continentes.

BILAN: Bilan é considerado um dos nomes emergentes da música portuguesa de raiz africana. Nascido no Mindelo, em Cabo Verde, ouviu os primeiros acordes em casa, vindos da guitarra do seu pai e dos vinis trazidos do estrangeiro. Mudou-se para Portugal para estudar na universidade e iniciou o seu percurso musical em Lisboa, misturando diferentes estilos e construindo a sua própria identidade. Experiências urbanas expressas em letras originais complementam a sua sonoridade, baseada na música popular de Cabo Verde, influenciada pelo rock, pelos blues, pelo afrobeat crioulo, pela bossa nova e também pela improvisação jazzística. O seu primeiro álbum a solo está para breve.
Al-MU’TAMID POETA REI DO AL-ANDALUS: Músicos e intérpretes portugueses, espanhóis e marroquinos cantam os poemas do Rei Al Mu’tamid (1040 – 1095) em português, castelhano e árabe: Filipe Raposo, Janita Salomé e Quiné Teles de Portugal; Eduardo Paniagua e Cezar Carazo de Espanha; El Arabi Serghini e Jamal Ben Allal de Marrocos. O concerto é acompanhado pela projeção de imagens, realizadas por Carlos Gomes, que documentam a viagem pelo território dos três países herdeiros do legado do Al-Andalus e onde a vida do Poeta Rei teve lugar (nasceu em Beja-Portugal, foi Rei em Sevilha – Espanha e faleceu em Aghmat-Marrocos), testemunhando e atualizando todo o imaginário de uma relação territorial e cultural ancestral.

VENGA VENGA: O projeto de Denny Azevedo e Ricardo Don convida-nos à transcendência misturando o folclórico e o experimental através de uma estética de sons e imagens que vão desde a excentricidade de culturas remotas até às subversões contemporâneas e metropolitanas. Misturando recolha e projeto musical, oferecem-nos uma viagem sónica através de ritmos e mitos de várias partes do mundo. Nos seus concertos fazem “live vocals” e misturam samples com as suas próprias letras, conduzindo a performance até à catarse coletiva e oferecendo à audiência o papel de intérprete coletivo. São conhecidos no cenário cultural do Brasil e estão envolvidos nos maiores “street festivals” em São Paulo e noutras cidades.

OSSOS D’OUVIDO: Os Ossos D'Ouvido são uma banda portuguesa instrumental, cujo espectro musical abrange o rock psicadélico/progressivo e a música do mundo, resultando numa mistura orgânica de diversas culturas musicais. Juntaram-se em 2014 e desde então que fazem estrada em palcos de várias ambiências, desde ambientes mais intimistas até aos mais amplos e festivaleiros. Três músicos de excelência, inevitavelmente com pedigree musical (não fosse o Hot Clube a sua escola) e uma entrega total aos instrumentos que cada um escolheu para seu parceiro. O seu primeiro álbum está para breve.

PELUJÁNCANU: O Pelujáncanu "é o projeto de cinco músicos apaixonados pelo Folk que se encontraram pela via da música e da tradição das raízes comuns da região em que todos nasceram, Extremadura. O nome do grupo vem de um dos seres mitológicos mais representativos de Las Hurdes (região norte de Cáceres). Com este projeto, o grupo dá a conhecer um folclore mais ancestral, compilando algumas das diferentes formas musicais que chegaram aos nossos dias como canções de festividades e tradições antigas. Usando instrumentos puramente acústicos, com sonoridades desconhecidas ou esquecidas do património musical Extremenho, elaboram os seus próprios arranjos musicais atualizando as tradições que os unem.

VIGÜELA: Vigüela é a atual proposta musical da região de Castilla-La Mancha com maior presença internacional, levando a linguagem e a música de raízes autóctones para contextos profissionais de referência nas músicas do mundo. Com o seu álbum “Temperamento” (ARC Music, 2016), a carreira internacional do grupo ganhou enorme projeção e desenvolvimento, com concertos em Espanha, Hungria, Suécia, Noruega e Alemanha, Suíça, Polónia, Chipre e Inglaterra (incluindo o festival “Womad” no Reino Unido). Os seus dois últimos álbuns foram publicados pelo selo discográfico britânico ARC Music.

CÂNTICOS MÍSTICOS SUFIS: As orações das irmandades do Magrebe foram mantidas vivas em cada momento da história, graças ao impulso dos instrutores espirituais das cerimónias sufis. Na Andalusia Sufi a expressão de sentimentos religiosos através da música não tem paralelo. Uma viagem pela emoções e ritmos na direção do criador. Por outro lado, o Alhambra, cidade-palácio fortificada que foi criada para ser a sede do reinado da dinastia Nazarí de Granada (1232-1492), no último período do Al-Andalus guarda nos seus muros e fontes versos de extrema beleza, que expressam bem o esplendor poético daqueles que o erigiram e habitaram.
ENTAVÍA: Raízes sujeitas ao passado e asas para voar para o futuro ... Entavía é um projeto nascido em Salamanca, composto por seis músicos afins na raiz e no folclore de diferentes partes do mundo. Após o encontro em agosto de 2016 e uma série de concertos, eles destilaram uma espécie de fusão com a qual representam a realidade do folclore do nosso tempo: tradição oral peninsular, ritmos e timbres que lembram o flamenco, a música europeia e o jazz ou uma nova interpretação pessoal e contemporânea de tudo isso.

ARACELI TZIGANE: Araceli Tzigane é uma empreendedora cultural que combina a divulgação em media especializada com o trabalho em gestão e management, sempre no campo da world music. Começou a trabalhar em media escrita em 2001 e na rádio em 2002. Desde 2007 dirige a Mapamundi Música, agência de gestão cultural dedicada a promover, a distribuir e a produzir shows ao vivo de músicas do mundo, bem como a desenvolver projetos culturais e artísticos, relacionados às músicas dos povos do mundo. Em 2006 juntou-se a Juan Antonio Vázquez no programa de rádio Mundofonías, que é atualmente o líder global de world music em espanhol, transmitido em 17 países da Europa e das Américas. É também membro fundador da Transglobal World Music Chart e palestrante frequente em festivais e conferências nos campos da world music, recursos e ferramentas de promoção para músicos e managers.

EDUARDO PANIAGUA: Eduardo Paniagua é um dos maiores e mais conhecidos especialistas na música medieval espanhola, tendo já atuado um pouco por todo o mundo ao lado de outros grandes músicos e especialistas da música medieval. Entre 1966 e 1983 fez parte do grupo Atrium Musicae de Madrid, tocando instrumentos de sopro e percussão. Posteriormente fundou os grupos Cálamo e Hoquetus, especializados na música árabe-andalusa. Em 1994, criou os grupos Música Antígua e Ibn Báya, este último junto com o alaudista Omar Metioui, para interpretar e gravar as Cantigas de Santa María de Alfonso X o Sabio e música andalusi respetivamente. Em paralelo funda e dirige a editora discográfica Pneuma, com já mais de 100 títulos no seu catálogo. Vencedor do Premio Intérprete de Música Clássica 2009 da Academia da Música de Espanha e do Premio UFI 2013-Música Clássica.

Organização: Câmara Municipal de Évora - Festival Artes à Rua


Fonte: http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Transiberia-Mundi---Espanha,-Marrocos.aspx
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