21:00
Maldito seja o Homem que confia no Homem

Maldito seja o Homem que confia no Homem

Grátis
28 a 30 JUN
SEX e SÁB  21:00
DOM 16:30
Sala CARMEN DOLORES

Exercício Final da Escola Superior de Teatro Cinema de Lisboa

ENTRADA LIVRE
Limitada aos lugares existentes

Este é um espetáculo escrito a partir de textos de Angélica Liddell, textos de Susana Vidal e fragmentos de filmes de Terence Malick, músicas e imagens roubadas.
Tudo acontece durante três anos nos quais as personagens estão perdidas numa paisagem de neve, onde a devastação do bosque deixou uma paisagem desolada e plana. Os animais mortos e o sangue nos pés fazem uma cartografia para traçar um novo caminho. O inferno e a guerra são construídos na procura da salvação. Os corpos que se desfazem ao longo do percurso, quanto mais falam mais se irão desfazer. O amor é a celebração da vida.


MALDITO SEJA O HOMEM QUE CONFIA NO HOMEM

Estou a habituar-me à tristeza, estou a habituar-me à dor, à desilusão permanente. Parece que a felicidade não quer ficar do meu lado. Exijo dos outros humanidade e verdade. Amar é uma coisa simples: amar ou não amar. Será que posso estar só? Será que o amor é só um momento no meio da guerra? Ninguém ama ninguém. Ninguém morre de amor. Devia de poder morrer um pouco a cada dia, pois com esse morrer diário ficarei mais forte. Devia fazer uma guerra para sobreviver à desilusão. A desconfiança é o meu único alicerce.
Só fizemos uma guerra para estar vivos e inventamos amor para nos sentirmos mortos. Como será a próxima guerra?
Digo a mim mesma: com amor o mal desaparece, com o belo tudo ficará melhor. Nada melhor que os contos de fadas para aprender o que é o mal. Como continuarei a ser eu com tanta dor?
Somos só Homens que matam outros Homens, nada mais.
Quando fico triste, fico em silêncio. Desapareço em silêncio. Nunca mais vou pedir amor. Nunca mais te vou pedir amor.
Dizem que havia uma mulher que abraçava pessoas.
O que fizeram à minha bondade,o que fizeram à minha bondade?
Bateram-me durante 3 anos. A minha dor durou três anos. Talvez quatro.
Susana Vidal
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Texto original Angélica Liddell
Tradução e adaptação Susana Vidal
Encenação Susana Vidal
Interpretação (Alunos de Teatro – ramo de Atores) André Simões, Beatriz Almeida, Carolina Cunha e Costa, Catarina Vicente, Daniela Tavares, Dara Santos, Francisca Neves, Jeffreson Oliveira, Klára Pertlová, Kleia Piquer Cubbells, Liliana Dias, Pedro Moldão, Rita Califórnia, Rodrigo García, Teresa Flórido e Teresa Vilhena Moreira
Apoio Vocal Maria Repas
Design de Cena (Alunos de teatro – ramo Design de Cena) Abel Bonte, Alba Dupuy Echevarria e Ana de la Cuadra
Produção (Alunos de Teatro – ramo Produção) Ana Pestana, André Lima Nicolau, Andreia Mayer e Gonçalo Morais
Desenho de luz (Alunos de Teatro - ramo de Produção) Gonçalo Morais
Operação de luz (Alunos de Teatro - ramo de Produção) Andreia Mayer
Operação de Followspot André Lima Nicolau 
Operação de som (Alunos de Teatro - ramo de Produção) Ana Pestana
Coordenação de Design de Cena João Calixto, José Espada, Mariana Sá Nogueira e Marta Cordeiro
Coordenação de Produção Andreia Carneiro, Conceição Mendes e Miguel Cruz
Gabinete de Produção da ESTC Conceição Costa e Rute Reis
Comunicação e Imagem da ESTC Roger Madureira
Fotografias de cena e cartaz Alípio Padilha
Parceria Teatro da Trindade INATEL e Escola Superior de Teatro Cinema de Lisboa
Apoio Teatro Nacional D. Maria II, Teatro Nacional São Carlos
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BILHETEIRA

Tel: 213 420 000 
E-mail: bilheteira.trindade@inatel.pt

Horário
terça a sábado: 14:00 às 20:00
domingo: 14:00 às 18:00
Dias de espetáculo até 30 minutos após o início
segunda: encerrada 

Bilheteira online 
https://teatrodatrindade-inatel.bol.pt/
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