22:00 até às 23:30
Lantana

Lantana

4€ - 5€
Anna Piosik - trompete
Carla Santana - electrónica
Helena Espvall - violoncelo
Joana Guerra - violoncelo
Maria do Mar - violino
Maria Radich - voz

Entrada: 5 Euros (Sócios 4 Euros)

O sexteto de improvisação feminino em Portugal. Vários sons e várias sonoridades, explorações técnicas e improvisação.
Têm tocado em vários festivais e salas do país com muito positiva recepção. Nós também vamos recebê-las bem...

"Estive no primeiro concerto das Lantana, na altura ainda sem nome, sabendo apenas que era uma formação de luxo, inteiramente feminina. Era óbvio que não podia perder, não porque fossem seis mulheres em palco, mas por serem seis músicas cujo virtuosismo há muito sigo e admiro. Maria do Mar no violino, Maria Radich na voz, Joana Guerra e Helena Espvall no violoncelo, Anna Piosik no trompete e Carla Santana na electrónica. Música sem género, algures entre o jazz, o rock, o indefinível e a liberdade."
--Raquel Castro

"Durante séculos e até hoje, a poesia (masculina) sobre as mulheres compara estas com flores, ou pelo
menos rodeia-as das ditas nos seus enlevos de objectificação. Pois aqui está uma formação musical
feminina que no seu próprio nome, reforçando a assumida e intencional circunstância de ser constituída
apenas por mulheres, num meio – o da música improvisada – que é dominado por homens, subverte esse
factor botânico. Lantana se chama, fazendo referência às flores que nascem espontaneamente na natureza.
Flores infestantes, daninhas, indomáveis. O uso de herbicidas e a introdução de insectos para controlo da
sua disseminação não as afecta e o gado que delas se alimente fica doente.
Para Maria do Mar, Joana Guerra, Helena Espvall, Maria Radich, Anna Piosik e Carla Santana a música
que tocam não precisa de conter mensagens mais explícitas (a voz de Radich é um instrumento como os
demais): aquilo a que vêm enquanto conceito e projecto não podia ser mais claro, pela atitude de
inconformismo, rebeldia e contestação em forma de música, tão inerente a esta que não precisa de ser
outra coisa que não som organizado. Uma música orgânica e rizomática feita de florescências selvagens e
que irrompem espontaneamente da terra, uma música que não se submete a estereótipos, que explora, que
invade, que contraria, que desestabiliza, inclusive as próprias coordenadas do que reconhecemos como
“música improvisada”, a tal corrente criativa que tão exclusivistas manifestações – coisa “de rapazes” se
diria – vem tendo desde finais da década de 1960."
--Rui Eduardo Paes
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