ESGOTADO!
BACH, MISHIMA E PHILIP GLASS
Orquestra Metropolitana de Lisboa
Sábado, 7 de dezembro, 21h00
Museu Nacional de Arte Antiga
O minimalismo musical nasceu nos E.U.A., em meados do século passado. Partiu de influências tão diversas como as tendências mais experimentalistas da época, o Jazz, as artes performativas, e até o repertório do século XVIII. O presente programa destaca esta última relação. Coloca lado a lado Philip Glass, um dos compositores que mais contribuíram para a consolidação do género, e Johann Sebastian Bach, expoente máximo da música barroca. No Concerto para Cravo que compôs em 2002, Glass dialoga com esse passado através do revivalismo deste instrumento, recorrendo a texturas rendilhadas e contrapontísticas, mas com roupagem inequivocamente moderna. Contrapõe-se aqui o Concerto para Cravo N.º 3 de Bach, uma obra que permite vislumbrar as competências do grande músico, também na condição de intérprete. O relevo artístico de Glass estende-se igualmente às bandas sonoras cinematográficas, entre as quais de Mishima: A Life in Four Chapters, filme realizado em 1985 por Paul Schrader, uma projeção biográfica da controversa figura do escritor japonês Yukio Mishima. Revisitamos ainda o segundo dos seis concertos que o Marquês de Brandeburgo recebeu em 1721, mas que só seriam redescobertos cem anos mais tarde.
J. S. Bach - Concerto Brandeburguês N.º 2, BWV 1047
Philip Glass - Concerto para Cravo
Philip Glass - Runaway Horses
(música do filme Mishima: A Life in Four Chapters)
J. S. Bach - Concerto para Cravo N.º 3, BWV 1054
Marcos Magalhães, cravo e direção musical
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