Maus Hábitos - Espaço de intervenção Cultural
Rua Passos Manuel, 178 4º - Porto Ver website
Bastarda da CVLTO bastarda, do francês bâtard: 1. (s.f.) filha ilegítima; 2. (adj.) que não nasceu do matrimónio. Se umas são filhas outras são bastardas, todas partilham o mesmo berço - os Maus Hábitos. De um discreto namoro com o Curso Profissional de Produção Cultural do IPCI nasce a Bastarda da CVLTO que, como a sua Filha, surge para continuar a destruição de fronteiras e a criação cultural. Em 1993, Quino publica uma tirinha da familiar Mafalda, em que essa doce figura que acompanhou as nossas infâncias vai pensando sobre o papel da mulher na história. E reflecte Mafalda: “a mulher em vez de desempenhar um papel na história, tem desempenhado um trapo na história”. Na história da arte, o mesmo se vê. A mulher raras vezes é protagonista, excepto no papel de musa ou arlota. O trapo a que se remete a mulher na arte é o que limpa pincéis e paletas. Na arte, a mulher é bastarda também. Desejada, necessária, mas escorraçada e escondida. A Bastarda da CVLTO é a celebração da bastardia da arte e da mulher na arte - de quem nasce sem autorização. Chamamos a arte no feminino num sunset com música, dança, performance e fotografia, num dia em que se luta e celebram os direitos e conquistas da comunidade LGBT nas ruas, a CVLTO e o IPCI aliam-se a essa luta e celebração. A partir das 15h de 6 de Julho a Bastarda apresenta-se. Com a exposição colectiva do trabalho de cinco fotógrafas e curadoria de Vera Oliveira, com uma performance de dança de quatro bailarinas, e a música de duas Djs, uma relaxante tarde de Julho no Maus Hábitos marca também um statement político. As cinco fotógrafas - Ana Laura Llagarias e Patrícia Pettitt, Inês Fernandes, Marta Mánéz e Raquel Gandra – têm linguagens artísticas entre si muito distintas, mas o trabalho da curadora Vera Oliveira irá assegurar que o fio condutor entre elas é um maior do que a instituição onde estudaram ou o género com que se apresentam ao mundo. E as quatro bailarinas - Ana Rodrigues, Elisabete Campos, Francisca Pinto e Sofia Passos – interpretam o seu mundo através de linguagens tão distintas como o hip hop e a dança contemporânea, e vão fazê-lo em consonância e simbiose com a música de DJ Balskandal, em três momentos distintos. DJ Balskandal é um projecto baseado no Porto com o objectivo de educação musical e cultural dos Balcãs junto da comunidade local. A entrada é gratuita, e a companhia desejada. Venham celebrar a bastardia. www.cvlto.pt www.ipci.pt @cvlto.pt @ipci_instituto @maushabitos Apoios: Balleteatro Mon Père
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