21:30 até às 23:00
 Tudo Nunca Sempre o Mesmo Diferente Nada | Festival 20.21

Tudo Nunca Sempre o Mesmo Diferente Nada | Festival 20.21

ópera de Tiago Cutileiro
encenação de Sónia Baptista, Leonor Keil e Sara Carinhas
vídeo de Raquel Melgue
desenho de luz de pedro Fonseca/coletivo, a.c.
Maria João Sousa, Inês Simões, Nélia Gonçalves e Maria Ermida (cantoras)
agrupamento ARS AD HOC

"Tudo Nunca Sempre o Mesmo Diferente Nada" (TNSoMDN) é um projeto operático dentro do que se poderá chamar música 'não-narrativa'. Não deixando de ser uma ópera, no seu sentido mais clássico, o projeto envolve uma conceção simultânea de música, libretto, projeção vídeo, e encenação que, apesar da música 'não-narrativa', de uma partitura 'não-determinista', e de uma encenação não discursiva, promove uma perceção quase linear do texto como elemento centralizador. Este libretto usa diversos micro-fragmentos de diferentes escritores/autores, arranjados por forma a criar um discurso coerente entre três personagens. O conceito de história é pois questionado mas nunca abandonado e a noção de ópera como drama embora abalada é intencionalmente mantida. O carácter fragmentário conferido pela teia de textos de diferentes origens é reforçado, nesta produção, pela encenação tripartida distribuída por três encenadores — Sónia Baptista, Leonor Keil e Sara Carinhas. Cada secção da ópera é assim interpretada por uma diferente perspetiva cénica induzindo mais ruturas num já ténue fio narrativo a unir as personagens.
Apresentada em quatro atos, a ópera é uma sucessão de doze cenas de dez minutos cada, resultando numa duração total de 120 minutos. A partitura não determinista produz um resultado diferente a cada nova realização. Ainda assim, o minimalismo do material sónico e cénico limita essa diversidade de resultados. Apesar de usar um pequeno grupo de músicos (12 no total — 4 cantores, um quarteto de clarinetes e um quarteto de cordas), e resultar num volume sonoro relativamente reduzido, TNSoMDN não é uma ópera de câmara. É uma produção pensada para um grande palco, onde a video-projecção, a eletrónica em tempo real, os personagens-cantores e a cenografia, embora minimais e/ou condensados, inserem-se na tradição da grande ópera, quer através da sua escala temporal e de espaço, quer através do seu fio narrativo, centrado nos temas paradigmáticos da natureza humana — duas personagens apaixonam-se, envelhecem, desiludem-se e recordam as suas vidas enquanto uma terceira personagem, a narrativa, as acompanha como um fantasma das suas próprias histórias/memórias.

While still an opera, in its most classic sense, the project involves a simultaneous conception of music, libretto, video projection, and staging that, in spite of 'non-narrative' music, of a 'non-deterministic' score and a non-discursive scenario, promotes an almost linear perception of the text as a centralizing element.


Promoção: Câmara Municipal de Évora
Direção Artística: Amílcar Vasques Dias
Parceiros: CriaSons e Arte no Tempo
coprodução: Arte no Tempo, Teatro Municipal do Porto, Cultura Vibra, Teatro Municipal da Guarda. Apoio: Lisboa Incomum.
A Arte no Tempo é uma estrutura apoiada pela Direção Geral das Artes / República Portuguesa.


Fonte: http://www.cm-evora.pt/pt/agendacultural/Paginas/Tudo-Nunca-Sempre-o-Mesmo-Diferente-Nada--Festival-20-21.aspx
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