Passados 30 anos desde a fundação (e 29 desde a estreia de Pequeno Areal Junto à Falésia com Cravos, Parece-me… no Museu Mineralógico e Geológico de Lisboa), o Teatro da Garagem continua a afirmar-se como uma companhia que faz um teatro raro, imune aos rótulos que sempre lhe tentaram impor. Aceleração é a nova criação (a 98.ª!) da Garagem, uma vez mais escrita e encenada por Carlos J. Pessoa, o autor e encenador residente que, ao lado da atriz Maria João Vicente, vai fazendo do teatro um campo de pesquisa e experimentação de formas e linguagens que refletem o nosso tempo.
Desta vez, Pessoa parte em busca da “possibilidade cénica de cruzar a Fé cristã (…) com a Mecânica Quantica” num espetáculo de risco (como todos os que esta estrutura tem proposto ao público) onde atores profissionais e alunos dos vários clubes de teatro da Garagem surgem como “massa de partículas em aceleração.” FB
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