A exposição mimetiza o ambiente turístico, recorre a filmes, gadgets, aparato e sinalética que convidam ironicamente os visitantes a converter os turistas em atração/destino turístico.
A mostra pretende convidar à reflexão sobre as práticas turísticas, e a arbitrariedade dos limites do que é ‘ser’ turista, contrapondo-o com os ‘residentes’ e com outras figuras em mobilidade de lazer ou não. O objetivo central é o de habituar o olhar a ver ‘locais’ e ‘turistas’ como pessoas/habitantes do mesmo mundo, expondo ambos ao largo espectro de mobilidade de humanos e aos encontros e desencontros que ele proporciona.
Inclui ainda com um pequeno núcleo evocativo da evolução das práticas turísticas nos últimos 50 anos em Portugal, e seu enquadramento na evolução do mundo.
Comissariada por Maria Cardeira da Silva e Marta Prista, com Jonas Amarante (CRIA/Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) e concepção plástica da responsabilidade do pintor António Viana.
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