ASTA TEATRO APRESENTA: Lano kaj Neĝo significa A Lã e a Neve na língua esperanto. O esperanto é referido na obra, através de um personagem emblemático e fulcral para a narrativa, Marreta, que representa a busca dos ideais progressistas que Ferreira Castro subliminarmente insere. A peça debruça-se sobre a obra de Ferreira de Castro “A Lã e a Neve”, um símbolo para a identidade social e cultural da região da Beira Interior, para além de ser uma referência da literatura nacional. A procura por um veículo que sirva o contexto local e ao mesmo tempo que projete as questões e anseios da nossa humanidade. A peça acompanha o percurso de Horácio, de pastor em Manteigas ansiando um dia reunir as condições financeiras para poder ter a casa que sonha para viver com a sua família, até se tornar tecelão numa fábrica na Covilhã e confrontar-se com a dura realidade do operariado. Enquadrada nos anos 40 do séc. XX, durante o período da Segunda Guerra Mundial e com a ditadura em Portugal como pano de fundo, olha-se para a serra isolada e para as condições precárias em que vivem aqueles serranos, e olha-se para o auge do mundo industrial e têxtil na Covilhã onde o trabalho se torna uma reivindicação social importante.
Direção - Miguel Pereira Interpretação - Bruno Esteves, Carmo Teixeira, Sérgio Novo Consultadoria Artística - Miguel Rainha Desenho de luz - Pedro Fonseca/coletivo ac Figurinista - Jorge Mendes Produção e Comunicação - Rui Pires Coprodução - Câmara Municipal da Guarda, Câmara Municipal de Gouveia, Freguesia de Famalicão, Teatro Municipal da Guarda, Cine Teatro de Gouveia, Casa da Cultura de Famalicão
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