Figura incontornável da cultura açoriana, intelectual, escritor e poeta de referência, Vasco Pereira da Costa é também artista plástico, apresentando-se usualmente, no que se refere a esta vertente artística, sob a entidade de Manuel Policarpo.
Nesta exposição, apresenta obras que são resultado da experimentação de técnicas apreendidas num périplo por museus e centros de arte contemporânea de diferentes partes do mundo. A sua abertura a novas tendências, a predominância da técnica mista e a utilização de materiais não nobres pode ser entendida como uma consequência da sua admiração por Antoni Tàpies e Louise Nevelson. A relação próxima mantida com José Nuno da Câmara Pereira, de quem reconhece ter recebido conhecimentos e impulsos inestimáveis, é igualmente apontada como uma causa para o cunho marcadamente experimentalista das peças expostas.
Dimas Simas Lopes, autor do texto do catálogo da mostra referida, proferirá aquando da inauguração uma comunicação sobre o percurso artístico de Vasco Pereira da Costa, cuja obra afirma estar de acordo com a boa poesia depurada e de qualidade que sempre praticou.
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