18:00 até às 20:00
Nós Enredamentos, Entretecidos Despojos

Nós Enredamentos, Entretecidos Despojos

Inauguração: 6 de junho, 18h -20h
Exposição de 7 junho a 31 agosto de 2019 | todos os dias, das 9h às 20h.  
Jardim Botânico da Universidade de Lisboa | Museu Nacional de História Natural e da Ciência
Rua da Escola Politécnica, 56-58, Lisboa
 
No próximo dia 6 de junho, às 18:30h, inaugura a exposição “Nós Enredamentos, Entretecidos Despojos ” de Janis Dellarte, no Jardim Botânico da Universidade de Lisboa.
Esta exposição, composta por um conjunto de 6 instalações organicamente enredadas com o ecossistema do Jardim Botânico, materializa a resposta da artista, no momento histórico particular que vivemos, a navegar entre a (i)moralidade da poluição e a sua beleza plástica-simbólica, e o aparente paradoxo, talvez inescapável, de integrar essa poluição na sua prática artística.
Interpelada pelas grandes ilhas de lixo nos oceanos, Janis resgata os despejos marítimos que dão à costa no naufrágio permanente do consumo contemporâneo e da atividade piscatória - material físico e simbólico, usado entre as suas linhas, enredamentos, despojos de entretecidos e nós, para criar os seus seres híbridos, testemunho de conhecimentos ancestrais, de novas e velhas memórias, na esperança de poder contribuir para uma consciência individual, cada vez mais ativa, participativa e solidária.
A eleição do Jardim Botânico do Museu Nacional de História Natural e da Ciência para a sua exibição, pretende reforçar a primordial missão educativa deste espaço, usando-o como veículo de reflexão sobre a importância da preservação dos ecossistemas naturais e de sua vulnerabilidade às ações humanas. 

No evento de  inauguração Janis convida artistas – performers, bailarinos e músicos para realizar uma cerimónia/ neo-ritual/ peregrinação de apresentação das peças pelo Jardim Botânico.
 
Esta exposição é produzida pelo Museu Nacional de História Natural e da Ciência em parceria com a Ocupart.
 
Janis, Lisboa 1989, vive e trabalha em Lisboa. Cria híbridos escultóricos, peças têxteis performativas, objectos ritualisticos e instalações iterativas, através do croché, tricô, tradições têxteis em vias de extinção, o quase perdido feito-á-mão. Morou nove anos em Madrid onde estudou Belas Artes e sete em Londres onde fez um Art & Design Foundation na Chelsea College of Art. Licenciou-se em Textiles and Surface Design na Buckinghamshire New University, concluiu um curso de Joalharia Experimental na Central Saint Martins e tornou-se Mestre em Knitted Textiles (tricô) na Royal College of Art. No verão de 2014 voltou para Portugal, sua terra natal, onde tem vivido desde então. Em Lisboa, assistiu ao Workshop de Estratégias para o Intérprete Contemporâneo, por Vânia Rovisco, e o curso Livre de Performance Arte Portuguesa: Performers e Performances na Universidade Nova de Lisboa. Colabora com designers, músicos, bailarinos e performers, e faz parte de iniciativas artivistas como a Linha Vermelha e o Zero Waste Lab - por um futuro mais consciente e menos plásticos! Este ano mudou-se para o Litoral Alentejano onde se entregou a este projeto de resgate de plásticos da praia e criação das peças presentes nesta exposição.
Já expôs em Londres, Nova Iorque, Jalisco (México), Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto e Lisboa. Entre outras, destacam-se as exposições no Palácio das Artes do Porto, no Museu da Eletricidade e no MUDE em Lisboa, na abertura da Z42 no Rio de Janeiro, The Java Projects en Nova Iorque, na MilMa e na Geddes Gallery em Londres.
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
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