CNB - Companhia Nacional de Bailado
Teatro Camões - Passeio do Neptuno - Parque das Nações - Lisboa Ver website
CNB ∎ Novas Criações: Rui Lopes Graça e Victor Hugo Pontes 16 — 19 Mai 2019 Quinta-feira e sexta-feira às 21h Sábado às 18h30 Domingo às 16h LOCAL Teatro Camões /// ANNETTE, ADELE, E LEE João Penalva e Rui Lopes Graça - Conceito Rui Lopes Graça - Coreografia João Penalva - Espaço cénico e Figurinos David Cunningham - Som Nuno Meira - Desenho de luz Elenco: Andreia Mota, Francisco Sebastião, Inês Moura, João Pedro Costa, Leonor de Jesus, Miguel Esteves, Raquel Fidalgo, Shang-Jen Yuan, Shiori Midorikawa, Tatiana Grenkova e Tiago Coelho "Annette, Adele, e Lee" é o título da nova criação de Rui Lopes Graça com João Penalva para a Companhia Nacional de Bailado. Os três nomes próprios que constituem o título poderão sugerir um triângulo amoroso, mas este não é um bailado narrativo. São, na verdade, os nomes dos três bailarinos de sapateado que, contratados para dançar num estúdio de gravação de som, deram origem ao material com que David Cunningham compôs o som para este bailado. Os bailarinos que vemos, de formação clássica, dançam ao som dos seus colegas do sapateado. Quanto a esses, os que não vemos, poderemos apenas imaginá-los e perguntar como serão. No entanto, os trinta minutos de grande complexidade de padrões sonoros e coreográficos — em que a presença dos três bailarinos é contínua — tornarão memoráveis os seus nomes. Poder-se-ia dizer que "Annette, Adele, e Lee" é, afinal, uma história de bailarinos. /// MADRUGADA Victor Hugo Pontes - Coreografia Rui Lima e Sérgio Martins - Música F. Ribeiro - Cenografia Wilma Moutinho Desenho de Luz Vera Santos - Assistência do coreógrafo Elenco: Aeden Pittendreigh, Africa Sobrino, Almudena Maldonado, Gonçalo Andrade, Henriett Ventura, Inês Ferrer, Lourenço Ferreira, Miguel Ramalho, Nuno Tauber, Paulina Santos e Ricardo Limão A hora do dia – da noite? – em que a máquina do tempo parece mais perfeitamente equilibrada é também a hora mais excessiva. Lusco-fusco, exaustão do corpo, fim de festa, regresso à luz. Dançar a noite toda. No fim o corpo já não pensa, só reage. Todos juntos no escuro: a música, os olhos, as histórias, os tropeções, o corpo suado. Todos consigo mesmos: os olhos fechados, ver muito para dentro, por dentro, o corpo frenético. A noite é de todos, mas a dança é cada vez mais íntima, sozinha. À volta, tudo parece desfocado, tudo parece possível. Sair do próprio corpo, como se os pés deixassem de tocar no chão. Um transe, a máquina do tempo engasga-se. O lugar é difuso, fica algures entre o céu e a terra. «Um leve tremor precede a madrugada»: a hora excessiva acaba depressa, chega o dia, ilumina-se o palco, a ilusão esfuma-se, como se tudo pudesse não ter sido. Por cada madrugada límpida há uma madrugada onde cabe quase todo o escuro das noites em que não se sabe nada do que aconteceu. /// Classificação etária M/6 BILHETES 5€ - 19€ + https://bit.ly/2Xg7H7g
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