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Sarah Affonso e a Arte Popular do Minho
Sem título, 1933. Tinta estilográfica sobre papel. Lisboa,. Museu Calouste Gulbenkian – Coleção Moderna. Foto: José Manuel Costa Alves

Sarah Affonso e a Arte Popular do Minho

O Museu Gulbenkian celebra o 120.º aniversário do nascimento de Sarah Affonso, pintora portuguesa modernista cuja obra tem sido muito pouco investigada e exposta. Muitas vezes recordada como a mulher de Almada Negreiros, é uma artista de nome reconhecido e tem um percurso próprio, de assinalável qualidade, que aqui nos propomos revisitar.

Esta exposição centra-se na particular relação de Sarah Affonso (1899-1983) com a arte e a cultura popular do Minho, que tão fortemente a marcou desde os anos da sua infância e adolescência em Viana do Castelo, entre 1904 e 1915.

Destes anos, a artista guardará na memória o especial caráter da terra minhota, das suas tradições, das feiras, procissões e romarias que ganham protagonismo na sua obra a partir de 1932-1933.

Apesar do retrato ter sido a grande marca autoral da sua obra, a artista abandona este registo, preferindo integrar determinados aspetos do vernáculo minhoto nas suas composições.

A exposição apresenta, em paralelo, as obras de Sarah Affonso com os objetos cerâmicos, têxteis, de ourivesaria, que formam parte do léxico visual que a inspirou e onde se incluem empréstimos de museus e colecionadores portugueses.

O Museu Calouste Gulbenkian associa-se ao Museu Nacional de Arte Contemporânea do Chiado, que assinala este aniversário com uma exposição sobre a artista, a inaugurar em setembro deste ano.


Curadoria: Ana Vasconcelos


Fonte: https://gulbenkian.pt/museu/evento/sarah-affonso-e-a-arte-popular/
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