Estava esta mãe Maria, Meri, Marí, mulher dura, do povo, ignorante mas conhecedora da crueza das leis da rua, em busca do próprio filho que, por fatalidade, lhe nasceu inteligente e se enredou nas malhas/“tralhas” da política, tendo sido preso e levado não se sabe bem para onde. Maria espera e desespera sem notícias do filho, espezinhada pela burocracia, atormentada apenas pelas memórias dos que a poderiam ajudar mas a abandonaram à sua sorte, cruelmente, sem piedade. Incapaz de compreender os ideais políticos aos quais o filho se entregou, esgotada e entregue à dor, acaba por ceder à resignação, própria da sobrevivência.
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