A originalidade e irreverência de uma banda de rock e 6 bailarinos juntos em palco:
“No Fim Era o Frio” é um projeto que junta a mítica banda de rock Mão Morta (seis músicos) a um grupo de (seis) bailarinos para apresentar uma desconstrução de espetáculo de dança e de música. Contrariamente ao habitual concerto rock, onde uma banda se apresenta a tocar a sua música, trata-se aqui de um espetáculo onde um grupo de bailarinos apresenta a música da banda, dando corpo e movimento ao que esta toca. O palco funciona assim como um terreiro onde os bailarinos deambulam e a banda cria o cenário que dá sentido a essa deambulação. Os Mão Morta de Adolfo Luxúria Canibal criam o cenário onde deambulam os corpos, em movimentos imaginados pela coreógrafa Inês Jacques. Numa narrativa distópica onde conceitos como aquecimento global ou subida das águas do mar servem para um questionar e decompor de diferentes paradigmas do quotidiano. Paradigmas que nos rodeiam e com os quais nos relacionamos e que todos os dias replicamos, criando com eles uma familiaridade tal que nos impede, muitas vezes, de deles tomar verdadeira consciência.
Direção Artística - Adolfo Luxúria Canibal e Inês Jacques Texto e Narrativa - Adolfo Luxúria Canibal Música - Miguel Pedro e António Rafael Coreografia - Inês Jacques Músicos - Mão Morta (Adolfo Luxúria Canibal, António Rafael, Joana Longobardi, Miguel Pedro, Sapo, Vasco Vaz) Bailarinos - Beatriz Valentim, Diana Vieira, Francesca Bertozzi, Inês Jacques, Luís Guerra, Ricardo Pereira Espaço Cénico - Inês Jacques e Adolfo Luxúria Canibal Figurinos - Inês Jacques Desenho de Luz - Fred Rompante
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