“A representação do homem será sempre a grande parábola do artista”. Esta frase, de Oskar Schlemmer, e a imagem de Ser Humano que criou no Ballet Triádico, a sua síntese de “natureza e figura artística”, inspiraram Willi Dorner a pensar sobre o Homem de hoje, no nosso mundo atual, e a projetar e encenar uma imagem de futuro. A ideia do projeto começa com os conceitos fundamentais da Bauhaus, sobre a geometria do espaço e do corpo. Parte-se do ideal das formas abstratas, de como elas se encontram no corpo e de como são representadas. Como se de um laboratório se tratasse de um laboratório, um mundo ideal além da nossa realidade, o mundo ideal de formas geométricas e de cores. Introduz uma situação modelo para desmontá-la por meio de várias intervenções e, na esteira de Schlemmer, desenvolvem-se e transformam-se figuras artísticas que, progressivamente, refletem e trazem à tona o nosso mundo concreto e a nossa realidade material atual.
Coreografia: Willi Dorner Assistente de coreografia: Esther Steinkogler Assistente de ensaios: Cátia Esteves Design de figurinos: Estelita Mendonça Composição musical: Rui Dias Desenho de luz: Ricardo Alves Intérpretes: Beatriz Silva, Liliana Oliveira, Deeogo Oliveira, Diogo Santos, Inês Melo Sousa, Maria Falcão Coprodução: Teatro Municipal do Porto/Companhia Instável Duração aprox.: 1h
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