Confêrencia. Representar a comunidade: esculturas da cidade de Évora na construção do Estado Nação (1860-1930). Com María Zozaya, apresentada por Pedro Fazenda

Ciclo "Patrimónios de Évora"
Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo (Museu de Évora)

17 hs a 18s
Conversa com Maria Zozaya (CIDEHUS)
Com a breve apresentação do escultor Pedro Fazenda.

Resumo: Para que serve uma escultura? Quem a encomenda e porquê? Estas perguntas surgem na conferência de María Zozaya que apresenta bustos e esculturas históricas realizadas em Évora no período da chegada e desenvolvimento do Liberalismo Constitucional, entre 1860 e 1920. Dessa época, apresenta as esculturas que hoje estão nas praças, nas associações e no Museu da cidade. Evidencia a intenção e os objetivos de quem as colocou em determinados espaços, refletindo se o impulso veio dos cidadãos ou do município. 
Estas representações humanas enquadram-se no contexto do aparecimento dos Estados-Nação europeus. Nessa época, as esculturas contribuíram para refletir o triunfo da burguesia na esfera pública, reforçar o seu poder e apropriar-se dos espaços de sociabilidade.


Mais informação: https://sociabilidad.hypotheses.org/272
Créditos da Imagem: Os projetos para o concurso da escultura de Barahona em A Ilustração Portugueza, 1907.

Trata-se de uma conferência com debate relacionada com o  estudo: ZOZAYA, María, “Ciudad burguesa acéfala. Esculturas fuera del plano nacionalizador y bustos que enarnan asociados en los espacios de sociabilidad de Évora, 1800-1930”, en M. Ramirez  y G. Rodríguez (Coords.). Centros y Periferias, Confluencia, empoderamiento e innovación en humanidades. Ed. Academia del Hispanismo, 2018, pp. 151-174. ISBN: 978-84-16187-91-1