22:30 até às 01:30
Signs of The Silhouette + Astronauta Desaparecido, no Sabotage

Signs of The Silhouette + Astronauta Desaparecido, no Sabotage

6€
Sings of The Silhouette | Astronauta Desaparecido | 12 de Abril | Sabotage Club | 6€

Signs of the Silhouette é um projeto de musica experimental, que alia o som á imagem filmada. O músico transforma-se no suporte visual da imagem, à qual reage por improvisação.
O grupo aposta numa sonoridade composta por guitarra elétrica e bateria. Um diálogo que nos remete para uma perceção da imagem vivida in loco, transmutada pelo corpo, através da criação musical e gestual espontânea, reativa e sentida.
https://signsofthesilhouette.bandcamp.com/
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Passados 28 anos do lançamento de “Sound & Fury” em formato cassete pela portuense Tragic Figures, álbum reeditado em 2018 por A Besta, eis que o Astronauta Desaparecido está de volta. Formada pelo ensaísta e crítico de música Rui Eduardo Paes e pelo seu irmão Carlos, o ex-Napalm Climax e ex-Duplex Longa que tem continuado o seu percurso musical como membro da Banda Suporte de Presidente Drógado, esta é uma dupla que desafia qualquer categorização.  O que toca pode ser descrito como um noise que gosta de groove, ao contrário do de Merzbow e quejandos. Ou como uma world music que se distingue pelo facto de recorrer ao sampling e à hipnótica repetição de loops, tendo trocado a tecnologia lo-fi que preferia na sua origem pelos computadores. Alguns poderão mesmo ouvir nele o punk que resta depois de há muito os seus praticantes terem ultrapassado a adolescência.  Só uma coisa os dois Paes reivindicam: a festa do som (e daí a opção por found sounds e ready mades auditivos, que podem ser testes de frequências, conversões de ondas electromagnéticas ou o que se proporcionar). Ambos têm ainda fantasmas a exorcizar e moinhos a combater. A peça de fundo que se ouvirá no concerto, e que surge no novo “Virus From Outer Space – Live at SMUP”, teve inspiração em William S. Burroughs e na ideia de que a linguagem (qualquer linguagem) é um vírus do Espaço. A peça em causa decorre em quase 40 minutos de metamórficas construções com referência no método criativo que o dito escritor desenvolveu com Brion Gysin, o de cut-up.  Como escreveu Nuno Catarino no Bodyspace: «Quase três décadas depois, os Astronauta Desaparecido reclamam o seu lugar na história da música experimental portuguesa, a par de grupos que definiram a cena local como Telectu, Plexus e Osso Exótico. Passados todos estes anos, a fúria continua viva.
https://abesta.bandcamp.com/album/sound-fury-a-besta-036
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