21:30 até às 23:30
'O Resto Já Devem Conhecer do Cinema', de Martin Crimp

"O Resto Já Devem Conhecer do Cinema", de Martin Crimp

É um herdeiro direto da “grega inquietação”, legado que reconhece e subverte, com insolência e maturidade, passe o paradoxo. Martin Crimp é um dos grandes dramaturgos contemporâneos. Em O Resto Já Devem Conhecer do Cinema (2013), regressa às páginas de As Fenícias, de Eurípides, projetando-as contra o pano de fundo de uma pergunta insidiosa: “Sim, como podem os mortos viver agora?” Vivem ainda Jocasta, Édipo, Antígona, Creonte, Etéocles, Polinices, os enigmas da Esfinge, o coro de raparigas fenícias, a guerra, a honra, a justiça, o caos, o sangue. Mas o agora de Crimp é o agora mesmo, a barbárie do nosso quotidiano, a Europa, “cidade” dividida, decadente e sob ameaça, como Tebas, habitada por personagens que o dramaturgo inglês olha com um sarcasmo temperado pelo humor. 


O Resto Já Devem Conhecer do Cinema
The Rest Will Be Familiar to You from Cinema (2013)
de Martin Crimp
a partir de Fenícias,de Eurípides
É um herdeiro direto da “grega inquietação”, legado que reconhece e subverte, com insolência e maturidade, passe o paradoxo. Martin Crimp é um dos grandes dramaturgos contemporâneos. Em O Resto Já Devem Conhecer do Cinema (2013), regressa às páginas de As Fenícias, de Eurípides, projetando-as contra o pano de fundo de uma pergunta insidiosa: “Sim, como podem os mortos viver agora?” Vivem ainda Jocasta, Édipo, Antígona, Creonte, Etéocles, Polinices, os enigmas da Esfinge, o coro de raparigas fenícias, a guerra, a honra, a justiça, o caos, o sangue. Mas o agora de Crimp é o agora mesmo, a barbárie do nosso quotidiano, a Europa, “cidade” dividida, decadente e sob ameaça, como Tebas, habitada por personagens que o dramaturgo inglês olha com um sarcasmo temperado pelo humor. Os encenadores Nuno Carinhas e Fernando Mora Ramos reeditam a parceria testada em O Fim das Possibilidades, de Sarrazac (2015). Um monstro com quatro mãos e duas cabeças, capaz de afrontar e revolver as entranhas deste teatro político, dilemático, lúdico, palavroso, musical. Um teatro que muito duvida e que muito pergunta. “Onde está o mundo?” – “Que filme é esse que continuamente projetas no cinema deserto da minha cabeça?”

FICHA TÉCNICA:
tradução: Isabel Lopes

encenação: Nuno Carinhas, Fernando Mora Ramos

figurinos e cenografia: Nuno Carinhas
desenho de som: João Oliveira
desenho de luz: Rui Monteiro

interpretação: António Parra, Ana Cunha, Carlos Borges, Fábio Costa, Fernando Mora Ramos, Isabel Lopes, Joana Carvalho, João Cardoso, Jorge Mota, Manuel Petiz, Pedro Frias, Sara Barros Leitão e Mafalda Taveira, Marta Taveira, Sofia Nero Guimarães, Maria Luís Cardoso (coro)

produção: TNSJ
em colaboração com: Teatro da Rainha


Fonte: http://agendaviva.smartcityhub.pt/Detalhe-Evento.aspx?v=2&lg=1&g=11072
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