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Encontro com a Vida - conversas que não tem com mais ninguém!

Encontro com a Vida - conversas que não tem com mais ninguém!

Conversas com Rui Galhós (Coach Transformativo).

Entrada Livre (mediante inscrição prévia)

As conversas vão passar por temas comuns e inocentes como o abaixo referido, mas que nos permitem conectar com o nosso verdadeiro potencial. 

“Expande os teus horizontes!” 

Quem já ouviu está expressão? Quantos de nós fomos por aí fora descodificar, à nossa maneira, como se pode expandir os horizontes, e já agora, alguém me explica também o que são os horizontes? 

Devem haver milhares de histórias divertidas e atribuladas do impacto desta sugestão nas vidas de tantos nós, especialmente quando feita por alguém que respeitamos e admiramos. Para mim, teve um impacto muito grande há coisa de 15 anos quando estava a começar a minha carreira. Penso que levei a sugestão um pouco literal e achei que os horizontes se referiam à linha do horizonte e de facto, a minha linha do horizonte até então, não tinha se expandido muito além de Faro, com excepção de algumas viagens pontuais. Ingenuamente concluí que a cidade onde cresci já não tinha nada de novo para me ensinar e dessa forma, para aprender algo de novo, precisava ver outros horizontes, e a palavra precisar aqui é crucial para realçar a necessidade que criei sem me aperceber - a minha felicidade dependia de eu fazer algo para mudar essa situação dos horizontes.

É verdade que também fui bastante movido pela curiosidade que sempre nos acompanha, mas a verdadeira motivação quando tudo o resto parecia acalmar, era uma necessidade de expansão, de crescimento. 

E assim foi, na primeira oportunidade sai de Faro e de Portugal, fui para a Alemanha, para a cidade mais ecológica do Mundo - Freiburg! Vivi 5 anos nesta cidade onde viajei imenso em trabalho e de férias, foram 5 anos muito intensos, mas muito tranquilos também, porque a nossa “base” era o mais parecido possível com o viver numa cidade integrada na Natureza, mais concretamente, na Floresta Negra. Seria de esperar que com tanta viagem e tanta expansão de horizontes, desde Brazil até Australia, passando pelo Japão e Médio Oriente, que os meus horizontes fossem agora muito maiores e que se reflectissem numa sensação de realização e de preenchimento. 

Mas não foi bem isso que aconteceu, é verdade que aprendi muita coisa, e que a minha noção sobre como outras culturas vivem modificou e influenciou bastante a minha forma de ser e de viver, mas, e há sempre um mas quando não estamos satisfeitos, não fez desaparecer aquela sensação de que falta alguma coisa, que ainda não é isto, que há algo mais que tenho de fazer para aí sim, chegar e dizer que alcancei o derradeiro horizonte que me trará a felicidade permanente.

Este percurso foi necessário para eu perceber que na realidade não iria haver viagem nenhuma, por mais completa que fosse, me iria fazer chegar a esse destino. Aliás, esse destino nunca existiu porque na realidade fui eu que o criei sem me aperceber, criei-o para o utilizar como motivação, mas mais verdadeiramente como uma distração. 

Sabem, eu agora percebo, que não precisamos de ir a lado nenhum porque nós já chegámos onde precisamos estar, nós já temos tudo em nós e à nossa volta, para sermos felizes. A única coisa que nos vai impedir de experiênciar essa felicidade de apenas existir, são as distrações constantes que deixamos “entrar”, as sugestões com que nos deixamos seduzir, e por aí fora. 

Com isto não quero dizer que é mau deixarmo-nos levar por coisas que criamos, o que quero dizer é que é tão bom saber que me posso perder e logo saber que não me perdi, que estava sempre aqui.
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