21:30 até às 23:00
Os Vigilantes

Os Vigilantes

Dois homens, duas gerações. Dois vigilantes de empresa em ronda nocturna. Um espaço. Um armário resiliente de perturbações fantasmas. O passado que embate na indiferença ou na ausência de pensar um futuro. À falta de diálogo, acontece o confronto. Dois homens, num compasso entrosado de regras impostas. Aproxima-os a sobrevivência da época. Distancia-os as dúvidas. As ambivalências do tempo vivido. No sufoco do ar que respiram, a insegurança dos medos do tempo presente. 


Texto, Encenação e Direcção de actores: João Silva
Assistência à Encenação: António Vicente
Interpretação: André Carvalho, Jan Gomes
Cenografia: Rui Francisco
Figurinos: Joana Gomes
Desenho de Luz: Sérgio Moreira
Operação de Luz: Miriam Candíková
Fotografia: Joana Passarinho Saboeiro
Design Gráfico: Adriano Filipe
Comunicação: Helena Esteves
Produção: Resina Teatro
Tema Musical Maria Callas – O Mio Babbino Caro – Giacomo Puccini
Classificação etária M16


RESINA TEATRO
Possíveis porquês numa vontade de existir
Há um tempo, o momento preciso para que as coisas aconteçam. Ninguém sabe qual é, porque o tempo é entrosado e partilhado em acontecimentos vários, dispersos e elaborados, mesmo ocasionais.
Talvez que haja silêncios e avisos em cada época que se repetem exaustivamente, precisamente, mas que nos passam despercebidos, até porque a nossa atenção distrai-se, evade-se e fica refém de situações imersivas que contaminam e anual a visão do real. Numa sociedade tão bipolar, mas em que o afeto se tornou moeda de troca e a promiscuidade branqueamento da corrupção, em que a insegurança do indivíduo se identifica com a segurança de um quotidiano maioritariamente frustrante e monótono, em que o que parece ser não o é, preenche-nos saber que ainda há quem se permita ousar sonhar.
O RESINA TEATRO é a vontade de dois jovens e um mais velho, num abraço com outros, de gerações várias que também ousaram resinar. É bom saber que do sonho à tentativa da realidade, mesmo que incerta, o melhor poderá vir a acontecer a qualquer momento. É bom saber que há uma identidade “nossa”, verdadeira, que permanece. E porque não ingénua ou mesmo infantil, numa época de atrocidades?
Então poeticamente poderá chamar-se de adulta… Igualmente, é bom saber que não é obrigatório entrar no nó górdio da vontade de outros, quando justificam a desistência de construir o sonho com a sobrevivência. Aí poderá embrionar-se uma falsa dignidade.
RESINA é uma ideia, uma vontade de rasgão em tronco antigo, experimentado, que permite nova seiva no redescobrir de experimentações.
João Silva
(Encenador/Autor)


Fonte: http://agendaviva.smartcityhub.pt/Detalhe-Evento.aspx?v=2&lg=1&g=11017
Recomendamos que confirme toda a informação junto do promotor oficial deste evento. Por favor contacte-nos se detectar que existe alguma informação incorrecta.
Download App iOS
Viral Agenda App
Download App Android